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América Latina

EUA ameaçam tomar "medidas" se Maduro "não cumprir" o acordo com a oposição

"Os Estados Unidos e a comunidade internacional estão acompanhando de perto a implementação da rota eleitoral", disse um porta-voz dos EUA

Joe Biden e Nicolás Maduro (Foto: Reuters)
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247 - Os Estados Unidos ameaçaram nesta segunda-feira (30) "tomar medidas" se o governo da Venezuela "não cumprir" os "compromissos da rota eleitoral" recentemente acordados com a oposição, depois que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) declarou nulas as eleições primárias da oposição realizadas oito dias atrás, segundo a agência de notícias Télam. 

"O governo dos Estados Unidos tomará medidas se (o presidente, Nicolás) Maduro e seus representantes não cumprirem seus compromissos da rota eleitoral" com vistas às eleições presidenciais de 2024, disse a jornalistas um porta-voz do Departamento de Estado.

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"Os Estados Unidos e a comunidade internacional estão acompanhando de perto a implementação da rota eleitoral", enfatizou o porta-voz, segundo o jornal americano Voz da América e a agência de notícias AFP.

O funcionário fez essa declaração algumas horas depois que o STJ  informou que decidiu suspender "todos os efeitos das diferentes fases do processo eleitoral conduzido pela Comissão Nacional de Primárias" da Plataforma Democrática Unitária que reúne a maioria da oposição.

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Em 25 de outubro, a Procuradoria abriu uma investigação contra o processo eleitoral das primárias da oposição pelos crimes prequalificados de usurpação de funções eleitorais, usurpação de identidade, legitimação de capitais e associação para delinquir.

A Plataforma realizou as eleições primárias sem a assistência do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), poucos dias após delegados do governo e da oposição acordarem em Barbados a realização de eleições presidenciais no segundo semestre de 2024, com observação internacional.

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As primárias foram vencidas pela ex-deputada María Corina Machado, que obteve 92% dos votos entre 10 pré-candidatos. Machado está inelegível para se candidatar a cargos públicos por 15 anos.

No dia 17 deste mês, como consequência do acordo de Barbados, os Estados Unidos suspenderam por seis meses várias das sanções que haviam imposto à Venezuela após não reconhecerem a vitória eleitoral de Maduro em 2018, mas advertiram que as restabeleceriam se Caracas não anulasse as inelegibilidades e não libertasse mais de 270 opositores presos.

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