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Exercício militar “independência 200” mobiliza tropas na Venezuela

Operação foi lançada por Nicolás Maduro para integrar forças militares e civis em áreas estratégicas de Anzoátegui, Monagas e Bolívar

Exercício militar venezuelano "Independência 200" (Foto: Correo del Orinoco )

247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a realização do exercício militar “Independência 200”, que abrange os estados de Anzoátegui, Monagas e Bolívar. A ação faz parte da estratégia de defesa nacional e busca consolidar a presença das Forças Armadas em áreas consideradas vitais para a soberania do país. A informação foi publicada pelo jornal Correo del Orinoco.

Segundo a reportagem, Maduro declarou que a operação cobre um corredor estratégico que vai “do Mar do Caribe ao Rio Orinoco e ao sul da fronteira com o Brasil”. Em áudio divulgado no canal oficial do presidente no Telegram, ele ressaltou que a ativação começou à meia-noite nas Zonas de Defesa Integral (ZODI), envolvendo diferentes ramos das Forças Armadas, além da Milícia Bolivariana.

Unidade militar e controle do território

De acordo com o mandatário venezuelano, a mobilização inclui “toda a força militar em todas as suas posições com o sistema de armas e a Milícia Bolivariana”. O discurso oficial ressalta a importância da “unidade patriótica e nacional”, na qual também estão envolvidas forças populares e policiais.

Maduro afirmou que a operação contempla 27 ações planejadas para a defesa integral da nação, qualificando sua execução como “extraordinária”. “A plena implementação das 27 ações, das 27 tarefas para a defesa integral da nação, é extraordinária”, declarou.

Defesa da soberania e mensagem política

O chefe de Estado destacou que a iniciativa visa garantir a soberania nacional e a proteção da vida dos cidadãos venezuelanos. “Nosso povo está conquistando a paz porque temos direito à paz”, disse.

Maduro vinculou o exercício militar a um esforço de preparação frente a ameaças externas, reforçando o discurso de resistência a pressões internacionais. A ação foi celebrada pelo governo como um passo adicional para consolidar a “vitória sempre” em possíveis cenários de conflito.

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