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América Latina

Exército do Chile reconhece crimes de lesa humanidade durante ditadura de Pinochet

O comandante-em-chefe do Exército, general Ricardo Martínez, renunciou ao cargo

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247 - O Exército do Chile divulgou um comunicado sobre ataques aos direitos humanos realizados durante a ditadura de Augusto Pinochet. A força militar qualificou os delitos de lesa humanidade cometidos por ela neste período como “vergonha institucional”.

Em seguida, o comandante-em-chefe do Exército, general Ricardo Martínez, renunciou ao cargo. Martínez renunciou ao cargo no mesmo dia em que o documento foi divulgado. Nesta mesma quinta-feira, os militares tiveram que responder perante a Justiça no âmbito de um processo de desvio de verbas do Exército.

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O reconhecimento de crimes, torturas, execuções sumárias e desaparições forçadas pela instituição é um marco. O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, nomeou para o Ministério da Defesa Maya Fernández Allende, a neta de Salvador Allende, presidente chileno golpeado por Pinochet.

“Um dos episódios mais condenáveis ​​foi a passagem (no final de 1973) do general Sergio Arellano Stark e sua comitiva, conhecida até hoje como a Caravana da Morte, que fez um tour por várias guarnições do norte e sul do país, deixando um rastro de execuções”, reconhece o relatório de 120 páginas. A caravana foi responsável pelo assassinato e desaparecimento centenas de presos políticos, segundo a Comissão Nacional da Verdade e Justiça do Chile.

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