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América Latina

Governos Regionais do Peru são convocados para tentar pôr fim à crise nacional

Presidente da Assembleia de Governos Regionais propõe compromissos que possam atender às demandas da população

Protesto contra governo peruano (Foto: REUTERS/Sebastian Castaneda)
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Agência Regional de Notícias - O presidente da Assembleia Nacional de Governos Regionais do Peru (ANGR), Jean Paul Benavente García, convocou nesta terça-feira (5) em caráter de urgência uma reunião para buscar soluções para a crise que o país atravessa e "assumir compromissos que possam atender às demandas postergadas da população".

Benavente García enfatizou que a atual conjuntura que o país atravessa se tornou “polarizada” e como consequência, há uma convulsão social que precisa de respostas imediatas por parte das autoridades. 

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“É um momento em que devemos ter uma visão geral e dar uma mensagem de estabilidade ao país em um fórum onde estejam autoridades governamentais, Congresso, Judiciário, governadores regionais, prefeitos, Igreja, evangélicos, a Conifep (Confederação Nacional de Instituições Empresariais Privadas), a CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru), associações profissionais e todas as instituições que a compõem”, afirmou.

Por fim, concluiu que a “única saída” para alcançar a estabilidade política, é a tomada de “medidas sensatas, inteligentes, imediatas e de curto prazo”.

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O pedido de Benavente surge no quadro da crise social que o país atravessa depois que o presidente, Pedro Castillo, decretou toque de recolher na madrugada desta terça-feira em resposta aos protestos dos sindicatos dos transportes. 

Na tarde desta terça-feira, o chefe de Estado suspendeu o decreto e pediu "a tranquilidade do povo peruano" depois que incidentes foram registrados fora do Congresso em protesto à medida. 

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O anúncio foi feito pelo presidente durante sua participação na reunião que manteve no Congresso com o Conselho de Administração e porta-vozes parlamentares, onde afirmou que, desde a posse do Executivo, deixaram de lado "uma série de projetos de lei" que podem ajudar a resolver o crise atual, mas que estão "adormecidos" e não são colocados em debate. 

"Viemos aqui com o propósito mais saudável, mostrando ao país que queremos unidade, não me ocorre que o Congresso seja obstrucionista", declarou o presidente peruano. 

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Especificamente, Castillo havia estabelecido um toque de recolher das 2h desta terça-feira (horário peruano) até as 23h59 do mesmo dia. Em uma mensagem na televisão, Castillo argumentou que esta medida foi uma resposta "aos atos de violência que alguns grupos quiseram criar" e busca "restaurar a paz e a ordem interna". 

Após o anúncio, o Conselho de porta-vozes do Congresso peruano exigiu que Castillo revogue o decreto que estabelece o toque de recolher em Lima e Callao e convocou o presidente a comparecer à legislatura para encontrar uma solução.

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Na tarde desta terça-feira, a medida suscitou um grande número de manifestações em torno do Congresso que reuniram milhares de pessoas e incluíram confrontos com a Polícia que cercava o local. 

“As medidas que são tomadas, como a que foi tomada ontem à noite, não são de forma alguma para ir contra o povo, é para proteger a saúde e a vida dos compatriotas em consequência dos últimos acontecimentos”, disse. 

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Além disso, explicou que é importante salientar que os poderes do Estado "estão aqui para servir o país" e para "salvaguardar a vida" das pessoas, pelo que quando se toma este tipo de decisões é para isso e para respeitar "o direito que os peruanos têm de se manifestar".

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