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Gustavo Petro convoca mobilização popular e acusa ruptura constitucional na Colômbia

O presidente da Colômbia convocou a máxima mobilização popular frente à ruptura constitucional por uma investigação da Procuradoria contra si

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro (Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez)

HispanTV - O presidente colombiano, Gustavo Petro, alertou em suas redes sociais sobre as tentativas de grupos criminosos associados a setores políticos corruptos de buscar a destituição do governo eleito de forma legítima pelo povo.

"Eles decidiram pela ruptura institucional. Como presidente da República devo alertar o mundo sobre a tomada mafiosa da procuradoria e devo solicitar ao povo a máxima mobilização popular pela decência", afirmou o chefe de Estado na plataforma social X (antigo Twitter). 

Ele destacou que na Colômbia "não se pode derrubar um presidente progressista, o primeiro em um século, porque legalmente um sindicato de trabalhadores contribuiu para um partido de esquerda. Chegou o momento da expressão popular", assegurou o presidente. 

Petro questiona as declarações de alguns "juristas notáveis" que falaram sobre "ruptura institucional" no caso do chanceler, Álvaro Leyva Durán, o primeiro na história do país a ser suspenso. 

Além disso, denunciou que sindicatos foram invadidos, torturas foram realizadas e pressões sobre testemunhas foram usadas para acusar o presidente, sem sucesso.

"...desesperadamente, setores do narcotráfico, autores de crimes contra a humanidade, políticos corruptos e setores corruptos da procuradoria buscam a saída do presidente do cargo eleito pelo povo", denunciou.

Vários ministros colombianos colocam seus cargos à disposição de Petro. Ele advertiu também que a procuradoria pedirá seu impeachment sem esconder que fez uma investigação inconstitucional contra ele, "buscando a vitória que o povo não lhes concedeu".