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América Latina

Justiça aprova extradição de ex-presidente de Honduras para os Estados Unidos por tráfico de drogas

Juan Orlando Hernández é acusado pelos Estados Unidos de cometer crimes relacionados ao narcotráfico

Juan Orlando Hernández (Foto: Reprodução)
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Agência Regional de Notícias - A Suprema Corte de Justiça de Honduras (CSJ) decidiu nesta quarta-feira (17) aceitar a extradição do ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernández (2014-2022) para os Estados Unidos, acusado de três crimes relacionados ao tráfico de drogas e uso de armas de fogo.

Conforme anunciado pelo CSJ em seu Twitter e detalhado pelo porta-voz do CSJ, Melvin Duarte, em entrevista coletiva, o juiz natural Edwin Ortez decidiu aceitar a extradição do ex-presidente, cuja defesa terá três dias para decidir se vai recorrer da sentença. 

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"Depois de ouvidas as provas apresentadas pela defesa e toda a documentação que foi enviada pelo Estado requerente (...) Cabe declarar a extradição", explicou Duarte.

Da mesma forma, o porta-voz disse que o ex-presidente "não pode ser julgado" por crimes diferentes dos definidos pelos Estados Unidos durante a acusação.

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Hernández permanecerá detido nas instalações da Força Nacional de Operações Especiais, mais conhecida como Las Cobras e ainda não se sabe quando a extradição para o país norte-americano entrará em vigor.

O processo contra Hernandez

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Em 2021, um promotor de Nova York acusou o ex-presidente hondurenho de colaborar com o tráfico de cocaína para os Estados Unidos, em um caso ligado ao seu irmão, Juan Antonio Tony Hernández, condenado por tráfico de drogas em 2019. 

Em 7 de fevereiro deste ano, o governo dos Estados Unidos, por meio do secretário de Estado Antony Blinken, suspendeu o visto do ex-presidente por supostas ligações com atos de corrupção. O ex-presidente, que deixou o cargo em 27 de janeiro, publicou uma "carta pública" poucas horas após o anúncio para responder à decisão dos EUA.

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Dias após sua prisão, Hernández interpôs recurso para que fosse concedida prisão domiciliar em vez de prisão preventiva, mas foi negado pela Justiça hondurenha.

A esposa de Hernández, Ana García, defendeu Hernández e apresentou uma denúncia à Comissão de Direitos Humanos pelas violações que, segundo ela, o ex-presidente sofreu durante sua detenção.

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Para García, essas denúncias contra o marido são uma vingança dos traficantes extraditados que, dos Estados Unidos, “concordaram em espalhar mentiras e falsos testemunhos”.

Nesta quarta-feira, Hernández participou de audiência. 

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Depois de analisar as provas, o SCJ oficializou o pedido de extradição aos Estados Unidos para que seja julgado em Nova York.

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