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América Latina

México pede que ajuda humanitária não seja refém de considerações políticas ou ataques militares

Depois de reiterar sua oposição ao que considera uma invasão russa da Ucrânia, o governo mexicano pediu o fim das hostilidades em solo ucraniano

(Foto: Reprodução / Twitter - @EduardomteleSUR)
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Sputnik - O representante do México perante a Organização das Nações Unidas (ONU), Juan Ramón de la Fuente, expressou seu repúdio a todas as agressões contra a comunidade civil no Leste Europeu.

Depois de reiterar sua oposição ao que considera uma invasão russa da Ucrânia, o governo mexicano pediu o fim das hostilidades em solo ucraniano, onde Moscou lançou uma operação militar especial para realizar a "desnazificação" do país.

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"A ajuda humanitária não pode e não deve ser refém de considerações políticas ou ataques militares", disse o embaixador Juan Ramón de la Fuente ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O México lembrou que o desafio da ONU é enorme, pois neste momento há 1,7 milhão de refugiados devido aos confrontos entre tropas russas e ucranianas.

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"A maioria [dos refugiados] são mulheres e crianças. Somam-se a isso outros agravantes de que fomos informados, como as condições críticas de acesso a água e alimentos em cidades sitiadas", disse o ex-reitor do Conselho Nacional de Universidade Autônoma do México (UNAM).

"Pedimos urgentemente uma pausa sustentada nas hostilidades. O acesso irrestrito e seguro deve ser garantido para todos os trabalhadores na Ucrânia e em todos os países vizinhos", acrescentou o embaixador, que condenou o ataque a civis e refugiados.

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Em 4 de março, o governo do presidente Andrés Manuel López Obrador expressou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas sua preocupação com o incidente envolvendo a usina nuclear de Zaporizhia, na Ucrânia, e pediu à Rússia que respeite o direito internacional e que suas ações militares não afetem os direitos civis e infraestrutura nuclear.

Nesse sentido, Juan Ramón de la Fuente reiterou sua condenação ao uso de munições de fragmentação, já que “estas têm um impacto devastador sobre a população civil, mesmo após o término do conflito”.

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Ele também comentou que a ajuda humanitária às pessoas afetadas por este conflito deve incluir a prestação de serviços de saúde mental e apoio psicossocial.

"Vamos insistir junto com a França nas consultas para que este Conselho de Segurança adote uma resolução eminentemente humanitária. É urgente que retome seu papel de principal órgão responsável pela paz e segurança internacionais", acrescentou o embaixador mexicano.

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Na noite de 3 para 4 de março, ocorreu um incêndio na área adjacente à central nuclear de Zaporizhia.

Segundo o Ministério da Defesa russo, os nacionalistas ucranianos tentaram fazer uma provocação, incitando os militares russos a abrir fogo contra a usina de Zaporizhia, para depois acusar a Rússia de criar uma fonte de contaminação radioativa.

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Os soldados russos conseguiram repelir o ataque, disse o porta-voz da entidade, Igor Konashenkov, acrescentando que o grupo de sabotagem ucraniano, ao sair da zona, incendiou o edifício, onde se escondia.

Por sua vez, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, confirmou que os sistemas de segurança e reatores da usina nuclear de Zaporizhia, na Ucrânia, não foram danificados durante os confrontos.

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