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América Latina

Milei elimina ministérios sociais em seu primeiro decreto e anuncia futuro sombrio para os argentinos

Argentinos não contam mais com ministérios da Educação, do Trabalho, da Cultura e dos Direitos Humanos, entre outros

Javier Milei (Foto: Leo Vaca/Télam)
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247 – No seu primeiro decreto como presidente da Argentina, Javier Milei realizou uma mudança drástica na estrutura administrativa do governo, reduzindo o número de ministérios de 18 para 9. Com essa decisão, ministérios cruciais como Educação, Trabalho, Cultura e Direitos Humanos foram eliminados, levantando preocupações sobre o futuro dos serviços sociais no país. Os ministérios remanescentes sob a administração Milei incluem Interior, Relações Exteriores e Comércio Internacional, Defesa, Economia, Infraestrutura, Justiça, Segurança, Saúde e o recém-criado Capital Humano. Este último, segundo o presidente, visa integrar as funções dos extintos ministérios sociais em uma única entidade.

A reorganização ministerial, que reflete a promessa de campanha de Milei para uma gestão governamental mais enxuta, causou alvoroço entre os cidadãos, especialmente aqueles que dependem dos serviços prestados pelos ministérios agora extintos. Críticos argumentam que a fusão dessas importantes áreas em um único ministério pode não ser suficiente para atender às necessidades dos argentinos, especialmente os mais vulneráveis.

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Além da reestruturação ministerial, Milei anunciou planos para mudanças econômicas significativas, que serão discutidas em sua primeira reunião de gabinete, agendada para esta segunda-feira (11), na Casa Rosada. O pacote de medidas econômicas, que inclui a retirada de subsídios de serviços públicos e a liberalização dos preços de combustíveis e planos de saúde, será anunciado nos próximos dias. Algumas dessas medidas, como a privatização de empresas estatais e a revisão de planos sociais e aposentadorias, exigirão aprovação do Congresso.

A decisão de Milei de não realizar obras públicas, um veto que ele pretende impor, adiciona outra camada de incerteza ao futuro da Argentina. Enquanto o presidente defende suas ações como necessárias para a eficiência e melhor gestão dos recursos do país, muitos argentinos temem que as mudanças possam levar a um período de dificuldades e desafios sociais sem precedentes.

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