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América Latina

Oficialismo venezuelano afirma que a UE não poderá observar eleições se mantiver as sanções

Conselho da UE decidiu prolongar por meio ano as sanções à Venezuela

Homem segura bandeira da Venezuela (Foto: Reuters)
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Télam - A União Europeia (UE) não pode atuar como observadora das eleições na Venezuela enquanto mantiver as sanções contra o país, afirmou nesta terça-feira (14) o presidente da Assembleia Nacional (AN, parlamento), o oficialista Jorge Rodríguez, que advertiu que o bloco viola o princípio de "autodeterminação" incluído no acordo ogverno-oposição assinado em Barbados.

"Como estariam descumprindo os princípios de soberania e autodeterminação contidos no acordo de Barbados e estariam violando os princípios dos acordos que devem assinar com o poder eleitoral, enquanto houver um venezuelano ou venezuelana sancionado, e enquanto houver uma sanção da UE contra o Estado venezuelano, estarão impedidos de assistir para observar qualquer tipo de eleição", expressou Rodríguez.

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Durante uma sessão do Legislativo, o chefe do parlamento acusou a UE de "violar" o entendimento de Barbados, que o Executivo assinou com a Plataforma Unitária da oposição.

Ontem, o Conselho da UE decidiu prolongar por meio ano as sanções à Venezuela e declarou que estava disposto a relaxar ou suspender as restrições sob determinadas condições.

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A AN venezuelana aprovou hoje um acordo que repudia a decisão do bloco de prorrogar "as ilegais, extorsivas e ilegítimas medidas coercitivas unilaterais".

No mês passado, o governo e a oposição acordaram na mesa de diálogo em Barbados convidar a UE para as eleições presidenciais de 2024 como parte da missão técnica eleitoral.

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Em 2017, a União Europeia impôs um primeiro pacote de sanções contra a Venezuela, que incluiu um embargo à venda de armamento e materiais conexos suscetíveis de serem usados com supostos fins de repressão interna.

A lista também incluía o congelamento de ativos e impedimento da entrada em território da UE de alguns funcionários venezuelanos.

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Rodríguez afirmou que Caracas está assumindo uma "posição de boa fé" e considerou os representantes do bloco europeu "cães de colo que abanam a cauda e a cabeça" para os Estados Unidos.

"Podemos falar de como vieram aqui aos escritórios da Petróleos de Venezuela, do Ministério das Finanças, da Vice-Presidência Executiva da República, para rogar que lhes vendam petróleo e gás", ironizou o legislador, em referência à queda no fornecimento gerada pela invasão russa à Ucrânia.

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A UE mantém as restrições contra 54 dirigentes venezuelanos, entre eles a vice-presidente Delcy Rodriguez, Diosdado Cabello e o ex-vice Tarek El Aissami.

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