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Países latino-americanos fortalecem Celac em meio a crise com a OEA

O tema principal das sessões será fortalecer a Celac para substituir a OEA como mecanismo regional, diz a TeleSur. Países se reúnem neste sábado, 18

Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e o presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador (Foto: Reuters)

TeleSur - A Sexta Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe (Celac), que será realizada na Cidade do México neste sábado, 18 de setembro, será o ponto de encontro de lideranças regionais após cinco anos do encontro que ocorreu na República Dominicana em 2017.

Com 16 presidentes, dois vice-presidentes, primeiros-ministros e chanceleres, este conclave terá como tema central o fortalecimento do mecanismo regional de substituição da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Desde quinta-feira, 16 de setembro, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, chegou ao México para participar da cerimônia dos anos de independência do país em 2011 e como prelúdio à cúpula.

Da mesma forma, o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e o vice-ministro de Relações Econômicas Internacionais do Chile, Rodrigo Yañez, foram recebidos pelas autoridades mexicanas.

Na opinião do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, o órgão que substitui a OEA não deve ser lacaio de ninguém. Por isso, os líderes regionais vão debater a proposta do presidente mexicano.

Temas

A Celac também tratará do tema do bloqueio contra Cuba, da situação das Ilhas Malvinas, da COP26 e das línguas e povos indígenas, entre outros temas.

A Declaração da Cidade do México incluirá, entre outras agendas, a criação da Agência Espacial Regional, o Plano de Produção de Vacinas da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e o Plano regional de segurança alimentar com a Organização das Nações Unidas para Alimentos e Organização da Agricultura.

O encontro terá como foco o confronto conjunto da pandemia da Covid-19 a partir da produção e desenvolvimento de medicamentos e vacinas, o enfrentamento às mudanças climáticas e a criação de um fundo para desastres diante das catástrofes.