Presidente do Suriname pede calma após protestos sociais
Chan Santokh comunicou que suspendeu algumas das medidas que provocaram os protestos no país sul-americano
Telesur - Após os protestos da última sexta-feira contra o alto custo de vida, o presidente do Suriname, Chan Santokh, espera que o país volte à normalidade.
O presidente destacou nesta segunda-feira que as vias que dão acesso à Assembleia Nacional e aos gabinetes de seu gabinete permanecerão fechadas devido à possibilidade de novas mobilizações na capital, Paramaribo.
O presidente aproveitou a ocasião para comunicar que suspendeu algumas das medidas que provocaram os protestos no país sul-americano.
Santokh anunciou que não haverá aulas em todo o território e as escolas abrirão apenas para os professores organizarem as suas atividades.
Diante da possibilidade de novas mobilizações, o Governo do Suriname prevê um alto efetivo policial para evitar novos excessos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se no domingo preocupado com os protestos em massa ocorridos na última sexta-feira passada no país contra o elevado custo de vida e a eliminação dos subsídios aos combustíveis.
Guterres exortou os setores políticos e econômicos do Suriname a "mostrar moderação e se engajar em um diálogo inclusivo" para enfrentar de forma construtiva os desafios que o país encara.
Segundo fontes oficiais, pelo menos 119 pessoas foram detidas durante os protestos, mas 45 já foram libertadas e enviadas para casa. Pelo menos 74 permanecem atrás das grades.
Nas manifestações da última sexta-feira, 19 pessoas ficaram feridas, segundo o balanço oficial.
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