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América Latina

Primeiro-ministro peruano será convocado a depor no Congresso Nacional após mortes em manifestações

O chefe do gabinete ministerial também será questionado sobre os motivos que levaram à decretação do toque de recolher

Aníbal Torres, primeiro-ministro do Peru (Foto: Foto oficial, reprodução)
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Agência Regional de Notícias - A deputada Flor Pablo Medina, anunciou nesta quarta-feira (6) que vários parlamentares apresentarão uma moção para questionar o presidente do Conselho de Ministros do Peru, Aníbal Torres, após a morte de uma pessoa durante as manifestações no sul do país.

“Vamos apresentar uma moção de interpelação ao primeiro-ministro Aníbal Torres. A crise persiste e hoje traz consigo ferimentos e a morte de um compatriota em Ica (...) A presença dos ministros em cada território é essencial, chegando a acordos e restabelecendo a ordem pública em primeiro lugar. Os cidadãos têm todo o direito de protestar pacificamente, mas a violência não pode ser tolerada em uma democracia. Não podemos permitir mais uma morte”, postou a deputada em sua conta no Twitter. 

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Da mesma forma, a interpelação exigirá que Torres explique os motivos que levaram ao toque de recolher decretado pelo presidente, Pedro Castillo, na madrugada de terça-feira - e que foi suspenso no mesmo dia. 

Segundo estimativas da imprensa local, já seriam seis as vítimas das manifestações nas últimas semanas, que também acumularam dezenas de feridos, durante os protestos iniciados por transportadores e trabalhadores agroindustriais devido ao aumento do preço do combustível e nos produtos de primeira necessidade. As mobilizações começaram na semana passada e se intensificaram no fim de semana, quando também foi anunciada uma greve nacional dos transportes para segunda e terça-feira.

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De acordo com os primeiros balanços provisórios, 15 civis ficaram feridos entre a noite de terça-feira, quando os distúrbios se concentravam em Lima, e a manhã desta quarta-feira, além de 25 policiais. Por sua vez, 18 pessoas estão detidas pelos distúrbios e será instaurado um processo judicial por perturbação da ordem pública. 

O toque de recolher

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Diante dessa situação, e argumentando que tinha informações de inteligência de que haveria excessos organizados em Lima, Castillo decretou toque de recolher por quase todo o dia na madrugada de terça-feira, o que gerou indignação entre os cidadãos e a oposição política. As principais mobilizações ocorreram em Lima, onde houve confrontos e até destruição e roubos nas sedes de vários tribunais judiciais. 

Após reunião com as lideranças da bancada no Congresso, o Executivo ordenou o fim da medida horas antes do prazo previamente estabelecido. Apesar disso, os protestos continuam em várias partes do país, exigindo preços mais baixos e a saída do próprio Castillo.

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Em coletiva de imprensa, Torres assegurou nesta quarta-feira que não apresentou a sua demissão do cargo e sustentou que o gabinete é "muito sólido" e trabalha "para o bem do país".

Da mesma forma, enfatizou que confia em que o governo Castillo continuará até o final do mandato, depois que vários membros da oposição e até grandes meios de comunicação pediram a renúncia do presidente peruano. 

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