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América Latina

Venezuela realizará exercício militar em resposta a navio britânico na costa da Guiana

Presidente Nicolás Maduro rejeitou a presença do navio britânico como uma "ameaça militar"

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: Manaure Quintero/REUTERS)
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247 - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou nesta quinta-feira (28) a realização do exercício militar conjunto "Gen. Domingo Antonio Sifontes 2023" para proteger o país em resposta ao envio pelo Reino Unido do navio de patrulha HMS Trent à costa da Guiana, informou a emissora TeleSur. 

Durante uma cerimônia de fim de ano com oficiais das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), Maduro rejeitou a presença do navio britânico como uma "ameaça militar" e "provocação" contra "o povo venezuelano, pacífico e nobre, mas também guerreiro".

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"A Venezuela não ficará inerte diante de qualquer ameaça, não importa de onde venha. Não aceitamos provocações. A Venezuela tem o direito de defender sua integridade", enfatizou o líder bolivariano.

Ele acrescentou que a aceitação do navio britânico pelo governo guianense "é uma violação dos Acordos de Argyle", que foram assinados em 14 de dezembro e assumidos como um roteiro para resolver a disputa territorial sobre o Essequibo entre Venezuela e Guiana.

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No início de dezembro, os venezuelanos votaram em um referendo para reivindicar a soberania sobre o Essequibo. Mais da metade dos eleitores venezuelanos elegíveis, ou seja, 10,55 milhões de pessoas, participaram do referendo, com todas as cinco questões na cédula obtendo 95% de apoio público, informou o Conselho Nacional Eleitoral.

Posteriormente, o presidente guianense, Irfaan Ali, e Maduro se encontraram em São Vicente e Granadinas para diminuir as tensões em torno da região disputada do Essequibo. Após as conversas, o gabinete de imprensa do líder da Venezuela informou que Maduro e Ali concordaram em "continuar o diálogo para resolver a disputa pelo território do Essequibo".

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A Venezuela conquistou a independência da Espanha em 1845, sendo o Essequibo reconhecido como parte de seu território soberano. Em 1899, no entanto, o Reino Unido apresentou e ganhou uma reivindicação de arbitragem para reconhecer o Essequibo como parte de sua então colônia caribenha da Guiana Britânica. A Guiana independente citou este Laudo Arbitral de 1899 em sua ação de 2018 na Corte Internacional de Justiça contra a Venezuela, reivindicando a soberania sobre o território disputado. (Com informações da Sputnik). 

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