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América Latina

'Marcha pela Pátria e a Democracia': bolivianos protestam em defesa do governo Arce e contra novo golpe

Os manifestantes planejam viajar em sete dias cerca de 200 quilômetros e chegar a La Paz no dia 29 de novembro

(Foto: Agência Boliviana de Informação)
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TeleSur - Organizações e movimentos sociais da Bolívia, liderados pelo Movimento ao Socialismo (MAS), iniciaram nesta terça-feira a partir da cidade de Caracollo, no departamento de Oruro, uma marcha pela Pátria e em defesa da democracia, através da qual rejeitam as tentativas de golpe de Estado da direita e apoiam o governo do presidente Luis Arce.

Os manifestantes planejam viajar em sete dias cerca de 200 quilômetros e chegar a La Paz no dia 29 de novembro. A passeata vai permitir mobilizar setores da cidade, mulheres, camponeses, trabalhadores e jovens.

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Também buscará uni-los em torno das prioridades da gestão de Arce, como a revitalização econômica do país e a administração da justiça para as vítimas dos massacres cometidos pelas autoridades golpistas em Sacaba e Senkata, entre outros.

A chegada da marcha a La Paz está prevista para ocorrer em meio a um grande comício popular.

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Antes de partir, um grande evento foi realizado em Caracollo, do qual também participaram o presidente Arce e o vice-presidente David Choquehuanca.

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Diante de milhares de pessoas ali reunidas, Arce deixou claro que se a direita não quer respeitar a vontade popular expressa nas urnas, então o povo fará com que ela respeite nas ruas, com a marcha Caracollo-La Paz.

Por sua vez, o ex-presidente Evo Morales denunciou que a direita tentará novos golpes porque não pode conquistar o povo no voto.

Ele lembrou que, graças à consciência do povo, a democracia foi recuperada nas eleições de outubro de 2020, quando o MAS venceu com mais de 55% dos votos.

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Ele garantiu que a oligarquia quer um Estado colonial e não um Estado plurinacional, e não perdoa o governo popular pela nacionalização dos recursos naturais, ato que expressa seu caráter antiimperialista e anticapitalista.

Sobre a recente tentativa de desestabilização, Evo denunciou que a greve convocada pelos chamados comitês cívicos prejudicou a economia popular, não as empresas proprietárias dos grandes supermercados.

Além de Arce e Choquehuanca, os presidentes do Senado, Andrónico Rodríguez, e da Câmara dos Deputados, Freddy Mamani, entre outras autoridades, confirmaram a intenção de participar da marcha.

Durante a cerimônia, Evo também comunicou ao presidente Arce que no dia 29 de novembro La Paz estourará com o apoio massivo da população ao sistema democrático e o clamor por justiça para as vítimas de Sacaba e Senkata.

A mobilização popular gerada pela marcha pela pátria e pela democracia também respondeu às declarações das vésperas de um dos dirigentes do golpe de 2019, Luis Fernando Camacho.

O atual governador do departamento de Santa Cruz anunciou à mídia que iniciaria uma campanha para promover o federalismo na Bolívia. Disse que se opõe ao centralismo promovido pelo MAS, que atribui à crise econômica do país.

Segundo o presidente Arce, as más decisões do governo golpista de Jeanine Áñez fizeram com que a economia boliviana caísse 11,1% em um ano e geraram ao país uma dívida externa e interna da ordem de 4,9 bilhões de dólares.

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