É fácil hoje dizer que Ciro errou e que se tivesse se ajoelhado seria presidente. Mas o PT tem que se decidir por uma linha coerente no seu esforço de destruição da imagem de Ciro. Se Ciro só pensa em seu projeto pessoal porque não se ajoelhou para Lula? Ele coloca seu orgulho acima de seu projeto pessoal?
"Ciro já demonstrou que é o candidato mais forte do campo, não só sem apoio nenhum de Lula mas sofrendo a traição e o cerceamento completo de suas alianças. Ciro sem Lula está hoje em segundo lugar", diz o colunista Gustavo Castañon; e manda um recado a Lula: "Salve sua biografia. Apoie Ciro como Brizola o apoiou um dia. Seja grande como foi Brizola", afirma; "A história o chama, pela última vez. Dia 11 você decidirá como entrará nela"
"O convite feito pelo PT a Ciro Gomes para se tornar candidato a vice na chapa quimérica de Lula, é o ponto de chegada de toda a estratégia que Lula moveu de Curitiba para destroçar a esquerda, jogar fora tempo de TV e isolar Ciro. Ele não vem, como se poderia esperar de um chamado sincero à unidade, acompanhado de um compromisso público de que, impedido Lula, assumiria Ciro a cabeça de chapa. Não. Esse convite não é um gesto de grandeza, mas mais um gesto de arrogância hegemonista e tentativa de destruição de nossas chances de futuro", diz o colunsita Gustavo Castañon
"O PT entregou a cabeça de Marília Arraes não para ter um aliado, mas somente para tirar um aliado de Ciro Gomes e jogar fora o tempo de TV do PSB. Tempo de TV que a esquerda não tem para denunciar a entrega do país, de nossas empresas, de nossa soberania, a destruição de nossa indústria, de nossos empregos", diz o colunista Gustavo Castañon
Como membro da equipe que está formulando o programa de governo do pré-candidato Ciro Gomes, venho aqui contestar informação de que o coordenador de nossa equipe, Nelson Marconi, tenha defendido privatizar refinarias da Petrobrás. Provavelmente, o equívoco foi uma frase jogada pela Reuters no cabeçalho de sua matéria: “com alienação de ativos da Petrobras”
"O Exército não quer servir a Temer nem confrontar trabalhador. O risco de em breve assistirmos uma insubordinação é muito grande", prevê o colunista Gustavo Castañon, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora; além disso, ele afirma que "a agenda reformista-liberal liderada pelos maiores corruptos e salafrários do Brasil parece enterrada eleitoralmente pela greve e colapso da política de Parente"; ou seja: resta a Temer a renúncia e ao Brasil lutar por diretas-já
"Em vez de buscar inviabilizar até mesmo uma eventual aliança no segundo turno, acredito estar na hora de aplacar a ira dos despolitizados e, respeitando os desdobramentos da candidatura de Lula, de cuidar de construir o máximo de unidade em palanques regionais que permitam inclusive ao PT romper o isolamento em que se encontra hoje", avalia o professor Gustavo Castañon
"Quem são nossos verdadeiros adversários? Nossos, do campo progressista? Na minha visão os EUA, o sistema financeiro e os golpistas. Se vocês fossem eles, o que estariam tentando evitar a todo custo? Uma grande unidade do centro com a centro-esquerda que matasse as eleições e ainda garantisse governabilidade para o futuro governo eleito numa plataforma desenvolvimentista e anti-rentista", diz o colunista Gustavo Castañon, que prega a unidade em torno de Ciro Gomes, do PDT
"Vejam, não há um centímetro da carreira de Ciro que o PT tenha dado para ele. Quem apoia Lula há vinte anos com capital político próprio é Ciro. Tudo o que o PT e Lula ganharem de Ciro agora, é bonus track", opina o professor de Filosofia Gustavo Castañon, ao defender o presidenciável do PDT; "Ciro não seguirá a pauta e eventos do PT porque é uma questão de sinalização política de que ele não é liderado de Lula nem responde ao PT. É por isso que não foi ao evento do Circo Voador mas tenta visitar o Lula em Curitiba: porque o primeiro é agenda do PT e o segundo é agenda dele"
"Lula preso se torna um mártir internacional imediato: o homem que acabou com a fome no Brasil, candidato desse ano ao prêmio Nobel da paz, líder nas intenções de voto para presidente, com mais de 70 anos de idade, encarcerado por um apartamento que nunca foi dele fazendo greve de fome. Só no Brasil, só para a classe média alta brasileira isso não é uma abominação política inominável", diz o colunista Gustavo Castañon; "O cheque-mate da direita no PT será paradoxalmente também o cheque-mate político no golpe", aponta