"Vamos falar claramente: o 'governo' Bolsonaro já teria acabado, se não fosse o vice Mourão. Nessa última trapalhada de Pai e Filhos envolvendo Bebbiano, Mourão teve que intervir drasticamente", escreve o colunista Hayle Gadelha; "Mourão fez mais ainda: mandou acelerar a proposta de reforma da Previdência para mudar o foco", acrescenta
"Bebbiano mostrou que não está no cargo por acaso. Tem apoios importantes e decididamente não vai deixar barato", diz o colunista Hayle Gadelha; jornalista lembra a frase dita pelo advogado Sergio Bermudes, "tido como tutor de Bebiano no governo": "se o Bolsonaro deixar se guiar por Carlos, filho dele, ou por quem quer que seja, vai estar se destruindo e causando um dano irreversível ao país"; para Gadelha, "a frase dura. Parece até ameaça. Obviamente tem algo mais a ser esclarecido"
"Dá pra acreditar nesse governo? Não dá. Aliás, deveria ser obrigatório escrever sempre entre aspas: 'governo'", diz o colunista Hayle Gadelha; "Um exemplo é o estardalhaço feito com o 'açoite em praça pública' que foi dado pelo presidente da República em Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência). Só dá para concluir que foi tudo fake, foi um açoite fake feito por um presidente da República (!), claro que foi"; "Eles todos parecem um bando de amadores batendo cabeça, sem saber o que fazer com o governo que têm nas mãos. Mas ninguém se iluda. Essa imagem também é fake"
A novidade é que Bolsonaro teria ficado indignado com a notícia e estaria exigindo respostas de Gustavo Bebianno que responde pela Secretaria-Geral da Presidência e era o presidente do PSL na época da curiosa contabilidade. A tensão entre os dois teria aumentado e por esse motivo teria sido adiada a revoada de ministros rumo ao Pará
"Queiroz foi o principal eleitor dos Bolsonaros nessas últimas eleições. Não por ter comparecido ao local de votação para depositar o seu voto, o de sua família, os de seus amigos de Rio das Pedras, os do pessoal do Escritório do Crime, etc, etc, etc. Ele deu a maior força às campanhas dos Bolsonaros exatamente por não ter comparecido", diz o colunista Hayle Gadelha; "Ou melhor, votar, ele aparentemente votou – mas o seu nome ficou mantido fora da mídia no período eleitoral"
"A disputa entre as duas igrejas é secular, mas ganha novos contornos e, no Brasil, atinge nova intensidade", diz o colunista Hayle Gadelha; "É uma disputa por almas, que acaba encobrindo a disputa por bens materiais. Desde a Primeira Missa, a Igreja Católica fincou sua cruz em quase todos os presidentes da República, exceto Geisel, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. Mas agora, apesar de termos o católico (!) Bolsonaro no poder, o cenário é outro, quase escandaloso"; afirma
O colunista Hayle Gadelha comentar o debate sobre a existência ou não de um câncer no intestino de Bolsonaro; e conclui: "pouco importa se a situação grave de saúde que ele enfrenta é por causa de um câncer no intestino ou algo assim. O que desejo acima de qualquer coisa é que se evite que ele transforme o Brasil em câncer. O crescimento desorganizado é mortal para o povo"
"Senhor de engenho é assim: fala o que quer e os outros é que gostem ou não gostem de ouvir. Danem-se! A participação de Ciro no Congresso da UNE (na Bahia) foi completamente desastrosa. Além de ofender Lula, chamou um estudante de babaca", avalia o jornalista Hayle Gadelha sobre o ex-presidenciável do PDT; "Como assim 'não vão me empurrar para a direita, tenho uma história'? Sua história começa na direita (Arena/PDS) e veio pulando de galho em galho sem jamais ter abandonado a direita!"
"Temos um presidente que se elegeu prometendo matar e acontecer, atirando aqui e acolá, mas que, vítima de uma facada, ainda não conseguiu nem mostrar direito como foi essa facada. Mostra muito mais a que não veio", diz o colunista Hayle Gadelha; "O vice, Mourão... existe alguém mais momentoso? Passa a rasteira em Bolsonaro, contraria Trump também e diz que não vai invadir a Venezuela de jeito nenhum, sem ligar para outras opiniões"
"Ciro tenta fazer jus ao significado de seu nome em grego: 'senhor'. É assim que ele costuma agir em ambientes democráticos da política. O que talvez não seja tão surpreendente, quando acompanhamos sua trajetória político-partidária, que vale a pena lembrar sempre", diz o colunista Hayle Gadelha; "Nervosinho porque não conseguia controlar a estudantada na Bienal da UNE, em Salvador, acabou repetindo o que seu irmão, o senador Cid Gomes, disse em um evento no Ceará durante o segundo turno das eleições: chamou um militante de 'babaca'"