Sociólogo, Professor (aposentado), Escritor e Analista Internacional. Foi professor de Sociologia e Métodos e Técnicas de Pesquisa da UNIMEP e presidente da Federação Nacional dos Sociólogos – Brasil
Podemos resumir em três os grandes objetivos do seleto Clube: 1. Reforçar o atlanticismo com a aproximação da Europa dos EUA com o objetivo de evitar uma "terceira guerra mundial"; 2. Estabelecer um consenso mundial de que o sistema capitalista de livre mercado (e hoje financeiro) é o melhor modelo socioeconômico para a humanidade e 3. Estabelecer algo como uma "governança mundial" ou "governo mundial", ainda que isso jamais tenha sido explicitado formalmente
Viveremos imensos retrocessos civilizatórios e perda de direitos dos trabalhadores com a posse do governo reacionário e entreguista de Jair Bolsonaro; no entanto, estou convicto que a marcha inexorável da história nos levara a um caminho luminoso de um mundo de justiça e paz para os povos amantes da liberdade e que defendem a sua soberania nacional
Há muito casos em todo mundo de frente políticas, amplas ou não, que são formadas em determinados momentos da história, para combater determinados inimigos; as frentes formadas para defender a República durante a guerra civil espanhola é um exemplo, como é também o belo exemplo da resistência contra o nazismo, estabelecida nos países sob ocupação nazista durante a II Guerra Mundial (1939-1945); o objetivo deste artigo do professor Lejeune Mirhan é tratar de frentes políticas, mas que se comportam como frentes eleitorais
A direita tem utilizado o termo "escola sem partido". Eles saíram na frente e se apropriaram de um slogan que tem tido certo apelo popular, pois leva um cidadão com informações medianas a apoiar a proposta por achar que a escola esta sendo "aparelhada" por partidos políticos de esquerda.
A legitimação do fascista veio pelas urnas. Neste primeiro artigo sobre eleições, pretendo apenas apresentar dados numéricos sobre o resultado em si nas eleições presidenciais. Comentar sobre um tema que tenho introduzido na Sociologia que é a relação com a representatividade do eleito/a no conjunto dos eleitores inscritos
É praticamente certo um segundo turno entre as forças da democracia, representadas por Fernando Haddad, e as forças do obscurantismo, representada por uma chapa puro sangue exclusivamente composta por militares, de viés entreguista aos EUA, anti-povo, todos a favor da intervenção militar, pelas restrições à democracia
Esperamos que tudo isso que vivemos hoje seja em breve encerrado, com a vitória em segundo turno das forças progressistas que devem se unir em torno da candidatura de centro e moderada do Prof. Fernando Haddad, ainda que a mídia queira classificá-lo como “radical”, “esquerdista” e outras coisas que jamais lhe cairiam bem, pois ele não é
A esquerda, os democratas, patriotas e progressistas em geral têm muitas vantagens e por isso vejo que Haddad tem muita margem para crescer e de onde tirar mais votos (dos indecisos, bancos, nulos e mesmo de vários candidatos que vêm desidratando, a que chamamos de “estoque de votos”)
Eleições têm sempre três componentes: ciência (pesquisas, análise de dados e inteligência), política (programa e propostas) e... o imponderável. Cabe a nós, estudiosos do fenômeno do voto, minimizar ao máximo o imponderável e valorizar ao máximo a ciência (quanto ao programa, deixo isso para os partidos e os candidatos)