"A lambança na demissão do ministro dos laranjais foi a gota d´água. Nenhuma surpresa. Acabou precocemente o governo do clã dos Bolsonaros, aos 50 dias de vida, na primeira crise que enfrentou", diz Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia; "Com a nomeação do general Floriano Peixoto para o lugar do defenestrado Gustavo Bebianno na Secretaria-Geral da Presidência, completa-se o quadro dos militares que estiveram nos últimos anos no Haiti liderando a tropa de paz da ONU", afirma; "A distinta platéia que o elegeu a tudo assiste bestificada"
A melhor coisa do mundo, depois do petróleo e do tráfico, é fazer negócios com a diretoria do São Paulo. Eles são conhecidos por vender barato seus jovens craques da base e pagar caro por jogadores em fim de carreira como Nenê, Diego Souza, Bruno Peres e um monte de cucarachos que já foram embora. Não adianta ficar trocando de técnico toda hora se o balcão de negócios montado no Morumbi é mais importante do que armar um bom time de futebol
Para Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia, "entre a palhaçada do ex-capitão reformado pelo Exército aos 33 anos, que já levou 45 militares para o governo, e a atitude cirúrgica do ex-torneiro mecânico ao cortar pela raiz a crise numa área sensível como o Ministério da Defesa, está toda a diferença entre os dois presidentes"
"Agora, que o país vai descobrindo, a cada dia mais assombrado, de quem se trata, não adianta repetir que 'é preciso torcer para dar certo porque estamos todos no mesmo avião'", avalia o jornalista Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia, sobre as sucessivas crises que acometem o início do governo de Jair Bolsonaro; "Das duas uma: ou os generais vão tutelar o ex-capitão por mais quatro anos ou o país enfrentará uma crise institucional sem precedentes. A primeira providência deveria ser tirar os celulares das mãos dos Bolsonaros"
Jornalista destaca o site 'Rio de boas notícias', criado há seis meses, e ainda o 'Só notícia boa', que traz fatos do mundo todo; "Notícia boa de verdade precisa ser boa para todos, não apenas para os donos do poder. É animador encontrar esses dom quixotes que se dedicam a publicar só notícias capazes de alegrar ou inspirar outras pessoas em busca de um alento nestes tempos difíceis. Não custa nada procurar. Elas existem", comenta Ricardo Kotscho
O jornalista Ricardo Kotscho, membro do Jornalistas Pela Democracia, afirma que Gilmar Mendes corre para pedir proteção a Antonio Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); ele diz: "inconformado com o que chama de "estratégia deliberada de ataque reputacional", Gilmar correu ao seu colega Dias Toffoli, presidente do STF, pedindo 'providências urgentes' contra esse abuso. As instituições não estão em pleno funcionamento, como não se cansam de repetir?"
"Este é o Brasil, ao mesmo tempo rico e pobre, orgulhoso e miserável, acima de tudo injusto com os mais humildes. Foi mais um episódio cruel das tragédias que se sucedem no país, sempre penalizando os mais pobres, por desleixo e ganância do andar de cima, que está no comando, como sabemos", avalia o jornalista Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia, sobre o incêndio no CT do Flamengo Ninho do Urubu, no qual morreram dez adolescentes entre 14 e 17 anos
"Lula voltou e Flávio Bolsonaro sumiu das manchetes, mas a Procuradoria Regional Eleitoral continua investigando o senador sob suspeita de falsificação de documento público à Justiça, por conta de seus atípicos negócios imobiliários. No inquérito, há menção sobre possível lavagem de dinheiro", diz Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia; segundo ele, a juíza Gabriela Hardt e o ex-juiz Sérgio Moro "só não conseguiram provar qual a relação entre o sítio de Atibaia e a Petrobras, o alvo da investigação da Lava Jato"; "O objetivo era esse mesmo, desde o início da Lava Jato: condenar Lula à prisão perpétua para evitar que ele volte a ser presidente"
"Os cientistas políticos assumiram o papel dos políticos e dos jornalistas como formadores da opinião pública", avalia o jornalista Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia; "Todos falam as mesmas coisas, plagiadas geralmente dos relatórios das suas próprias consultorias. Nem há mais debate. Cada um apenas complementa ou reforça o que o outro falou, e o apresentador do programa se dá por satisfeito. É como um jogral", diz ele; "Espero que os historiadores e os cientistas políticos do futuro possam nos explicar melhor o que aconteceu com o Brasil de 2019"
O jornalista Ricardo Kotscho,do Jornalistas pela Democracia, critica os ataques ao ex-presidente Lula proferidos pela deputada Joice Hasselmann, que promoveu um "culto ecumênico" em seu gabinete na Câmara para "exorcizar" o ex-presidente, que upou o gabinete destinado a ela, e o deputado Alexandre Frota, que transferir Lula para uma cela comum; "Os neo-parlamentares bolsonaristas de raiz, antes de apresentar qualquer trabalho ou projeto na Câmara, resolveram tripudiar sobre o adversário petista como se a campanha eleitoral não tivesse acabado há três meses, exatamente como fez Jair Bolsonaro na mensagem lida na reabertura do Congresso "