"A discussão das pesquisas sobre a próxima eleição está cheia de equívocos", escreve Marcos Coimbra
Marcos Coimbra
"Pode ser inacreditável para quem olha a situação do Brasil com realismo, mas existe uma parcela nada irrelevante da população que crê no capitão e não concorda que tenhamos problemas. Por isso, é tão pequeno o espaço para a tal terceira via", escreve o sociólogo Marcos Coimbra
"Como lá, tudo se agravou aqui depois que as redes sociais cresceram como terra sem lei, à disposição de qualquer aventureiro, como vimos na eleição de 2018", escreve o sociólogo Marcos Coimbra
"A quem perde seu tempo com esse assunto basta ver que o problema não está em criar uma “terceira via”, mas no tamanho que têm as bases dessas candidaturas, todas pequenas e pouco representativas", escreve o sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
"Bolsonaro acaba em 2022 e o bolsonarismo antes de 2026. É o que sabemos do que pensa a população, visível, por exemplo, na recente pesquisa do Instituto Datafolha", analisa o sociólogo Marcos Coimbra, do instituto Vox Populi
"O que as pesquisas atuais mostram é algo inteiramente normal na democracia: na reeleição, quem faz um bom governo é favorito, quem conclui um governo mediano está no páreo e o mau governante tende a perder. O péssimo é carta fora do baralho", resume o sociólogo Marcos Coimbra sobre Bolsonaro
“No desgoverno caótico do capitão Bolsonaro, o Poder Executivo está parando de funcionar ou não funciona mais”, escreve o sociólogo Marcos Coimbra. “Com seus desvios de personalidade, caráter e formação, o capitão promove a dissolução, de dentro para fora, do poder que nominalmente chefia. Seu desejo é fazer o mesmo com o Legislativo e o Judiciário”
Sociólogo Marcos Coimbra avalia o desempenho das Forças Armadas no governo Bolsonaro. "Vê-las como sustentáculo de alguém como Bolsonaro é o fim de qualquer respeito que quisessem preservar. Daqui a pouco, muita gente vai querer a extinção das Forças Armadas"
"No meio político, em especial na mídia, ainda há quem insista na lengalenga de que Lula torce por Bolsonaro, deseja que seja ele o adversário e faz corpo mole em relação ao impeachment. Como se Lula quisesse enfrentar Bolsonaro, pois só assim ganharia. Nada disso é verdade", escreve Marcos Coimbra
"Existem dois centrões: o enfatiotado e o fardado. O centrão fardado é um problema premente e mais grave. Ou a elite brasileira o enfrenta, ou continuaremos reféns de personagens que pervertem a democracia", escreve Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi
"A desmoralização do impeachment como peça da estrutura institucional brasileira não começou com Bolsonaro. Não foi ele quem a iniciou, embora se tornasse seu principal beneficiário. No vácuo criado pela deposição de Dilma, a campanha contra o PT e perante o veto dos generais à candidatura de Lula, a direita foi viabilizada e quem lucrou foi o capitão", diz
"À turma do capitão, resta a opção de cancelar a eleição, o que pode ser feito de duas maneiras", escreve o colunista Marcos Coimbra. "A segunda é igualmente antidemocrática e foi usada em 2018. Consiste em impedir a candidatura de Lula, por via militar, judicial e midiática", diz