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Michel Zaidan

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O nazi-fascismo é uma patologia política

É necessário que surja um filósofo que dê conta desse sentimento nazi-fascista que parece se apossar de várias pessoas no Brasil. Na época de Hitler e Mussolini, era comum relacionar o catolicismo austríaco com o surgimento do nazismo na Alemanha. Essa onda ultra conservadora está associada à pregação religiosa das igrejas pentecostais e neopentecostais

(Foto: Isac Nóbrega - PR)
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Como os indivíduos, as sociedades também adoecem. Relembro aqui o famoso livro do psicanalista social Erich Fromm sobre a patologia da normalidade da sociedade americana nos anos  40, do  século passado. 

Mais sombrio foi o diagnóstico de Sigmund Freud, em "Um mal estar na civilização", destacando o  papel da renuncia e repressão aos instintos  como causa da violência e o impulso à guerra. É necessário que surja um filósofo que dê conta desse sentimento nazi-fascista que parece se apossar de várias pessoas no Brasil. 

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Na época de Hitler e Mussolini, era comum relacionar o catolicismo austríaco com o surgimento do nazismo na Alemanha. Entre nós, não há dúvida de que essa onda ultra conservadora está associada à pregação religiosa das igrejas pentecostais e neopentecostais. Elas têm ajudado a forjar esse imaginário autoritário, intolerante, individualista e anticomunista desses tempos. Curiosamente, imaginário associado a um fundamentalismo de mercado, que rejeita toda e qualquer política social ou de combate à desigualdade. 

Enquanto o "Chicago-boy" travestido de ministro da Fazenda cumpre o ditado das empresas estrangeiras no Brasil, criticando  as  políticas socialistas de igualdade social, e elegendo como modelo de inclusão e justiça a China, a Coréia, a India e o Japão, esquece que esses países têm um planejamento centralizado,que não permite o mercado fazer o que quiser.

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Diante do desafio de incluir social e economicamente 200 milhões de chineses, o governo daquele país não pode se dar ao luxo de deixar a política econômica ao sabor das conveniências das  empresas americanas que para lá migraram. Estas investem na China, segundo um plano rigidamente elaborado pelas autoridades chineses, segundo as necessidades econômicas e industriais do país. Muito ao contrário do que vem ocorrendo no Brasil. Que transformou-se num paraíso das multinacionais, com a desregulamentação da economia, do mercado de trabalho, do meio-ambiente etc. 

Um país  que não cuida - e não elegeu como prioridade - da sua população pobre, negra, amerídia ou idosa. Apenas, daquela minoria que controla 30% da riqueza nacional. Certamente, os que compram, vendem, tomam grandes empréstimos e têm o "american way life" como modelo. Há muito tempo, sofreremos com a vocação cosmopolita e cínica da nossa elite política e social. Vivem de costas para o país e sonham em ser cidadãos de segunda categoria dos EE.UUs. 

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Políticos e gestores que jamais desconfiaram  que o principal ativo de uma nação são seus concidadãos e concidadãs. E que países que se tornam em meras plataformas de exportacao de empresas multinacionais, não tem futuro e fazem pouco caso da sua identidade.

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