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Pedro Del Castro

Assessor da Liderança do PT no Senado

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1º de Maio: Dia Internacional dos Trabalhadores

Tentando ir além do que se veicula sobre o 1º de Maio, quando as seis centrais sindicais formalmente reconhecidas realizarão um ato unificado em Curitiba, faz-se importante destacar que se trata do primeiro Dia Internacional dos Trabalhadores unificado desde a redemocratização de nosso país, e refletir sobre a construção dessa unidade, visto que não deriva do acaso

Tentando ir além do que se veicula sobre o 1º de Maio, quando as seis centrais sindicais formalmente reconhecidas realizarão um ato unificado em Curitiba, faz-se importante destacar que se trata do primeiro Dia Internacional dos Trabalhadores unificado desde a redemocratização de nosso país, e refletir sobre a construção dessa unidade, visto que não deriva do acaso (Foto: Pedro Del Castro)
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Tentando ir além do que se veicula sobre o 1º de Maio, quando as seis centrais sindicais formalmente reconhecidas realizarão um ato unificado em Curitiba, faz-se importante destacar que se trata do primeiro Dia Internacional dos Trabalhadores unificado desde a redemocratização de nosso país, e refletir sobre a construção dessa unidade, visto que não deriva do acaso. 

Começo no sentido do que nos une. Experiências nascidas em luta, que produziram relativa unidade de ação após o golpe de 2016 que culminou no impeachment fraudulento da presidenta. Reparem que o programa liderado por Temer, de retirada de direitos, de venda das riquezas nacionais e de profunda precarização do emprego e do salário, empurrou as organizações da classe trabalhadora para uma jornada de resistência. 

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Até aí, nada de novo, pois a nossa história nos ensina que, sempre que as forças progressistas avançam e tentam implementar um programa mudancista, os poderosos, sem dó nem piedade, promovem um golpe para reocupar os espaços perdidos, resgatar as concessões dadas aos trabalhadores e pobres dadas no meio desse caminho  e subjugar o Estado e a economia aos seus interesses. 

A estratégia de Temer era imprimir seu programa de maldades com velocidade e na força, isso para no momento que os trabalhadores se mobilizarem e organizassem a Inês já estaria morta. Algo que não aconteceu, pois infelizes são aqueles que acham que iludem a vida, como bem disse o Poetinha: "A vida é pra valer!".

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E em resposta a tudo isso, se inaugurou o tempo de resistências. Os trabalhadores realizaram a maior Greve Geral de nossa história, ocupando Brasília com mais de 200 mil pessoas; fizeram o governo recuar e suspender a tramitação da reforma da previdência; e venceram o debate na sociedade sobre a PEC do teto de gastos, a contrarreforma trabalhista e a entrega do petróleo do pré-sal às multinacionais, apesar de o governo ter conseguido aprovar essas medidas no Congresso Nacional. Podem ter até sido derrotados pelo punho pesado do estado golpista, mas, por outro lado, os trabalhadores ganharam na política, no bojo da sociedade.

Isso por si só já seria o bastante para que as lutas travadas no último período desembocassem num ato unificado das centrais sindicais e movimentos populares no próximo 1º de maio. Mas existe ainda um outro fator aglutinador da classe trabalhadora, e esse, é até maior. Por isso mesmo Curitiba foi escolhida como a sede daquele que será um ato histórico. 

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É em Curitiba que se encontra Luiz Inácio Lula da Silva. Quando Lula foi preso de forma injusta, cada trabalhador sofreu uma violência. Quando Lula se tornou preso político, cada trabalhador se tornou um preso político junto com Lula. Mas os trabalhadores não querem apenas a liberdade de Lula. Ao tomar para si a tarefa histórica de libertá-lo, o fazem conscientes de que Lula é a única liderança popular capaz de derrotar o golpe nas urnas, de revogar os retrocessos promovidos pelo governo ilegítimo e de avançar nas conquistas da classe trabalhadora. 

Assim, nas lutas dos trabalhadores e movimentos populares, a história vai sendo escrita. Somente a pedagogia da luta pode alterar a correlação de forças e forjar o caldo de cultura necessário para este momento. Cada um e cada uma que participar desse 1º de Maio voltará de lá revigorado e mais convencido ainda que defender e eleger Lula, é a maior tarefa na luta de classes desse país. 

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Tenho certeza, que esse 1º de Maio, abrirá a maior campanha já vista nesse país. Começará com milhares defendendo Lula no seus locais de trabalho, nos seus locais de convivência social e de moradia e esse movimento, tirará os trabalhadores da oposição, os levando de novo para a posição de alternativa real de poder. 

Esse processo de aprendizado na luta ganhará musculatura social e política. Quem viver, verá!  

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Não sei se virá a primavera desejada, mas sei que a locomotiva da história segue a pleno vapor. Some-se a esse despertar dos trabalhadores com a construção de novas frentes de luta em defesa da democracia, que bebem na fonte das bem-sucedidas experiências das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, por outro lado, a organização de uma Frente Ampla Parlamentar para além dos limites da esquerda e todo o descontentamento internacional com os acontecidos aqui. Jogue tudo num caldeirão com a água fervendo, mexa, e aí enxergará que há cada vez mais vida, cara e cor essa nova consolidação de uma frente social e política democrática e anticapitalista que em pouco tempo voltará a conduzir o nosso país.

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