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20 de novembro é dia para refletir!

Enfrentar essa sociedade atual também não é fácil. Todos os dias nos deparamos com prática de racismo nas redes sociais, nas ruas, nas escolas, nos coletivos... Como perceber? Como reagir?

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Começo este texto lembrando de uma das mães da ditadura perguntando: aonde está meu filho? Hoje, como pai, pergunto: como vou preparar meu filho?

Enfrentar essa sociedade atual também não é fácil. Todos os dias nos deparamos com prática de racismo nas redes sociais, nas ruas, nas escolas, nos coletivos... Nas instituições onde trabalhamos.

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O racismo chega de forma velada, descarada, camuflada. E como perceber? Como reagir? Dessa forma não tem nem ação, nem reação.

Apesar de vivermos em uma democracia, ainda somos ignorados por uma sociedade branca, racista, burguesa e raivosa pelo simples fato de ser negro e de existir. Essa burguesia que não aguenta nos ver ao seu lado, seja no avião ou no mesmo restaurante, ou no carro estacionado ao seu lado, e que quer a todo custo conter o avanço e a acessão dessa raça antes invisível. Acaba, com esse pensamento e essas atitudes, promovendo o genocídio da nossa juventude negra muitas vezes a partir da própria força policial. Mesmo sendo eliminados ainda somos a maioria da população deste país.

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Mas até quando?

Criamos uma cultura de dizer que todos nós temos um pré–conceito de algo ou de alguma coisa para justificar a nossa intolerância. O que vemos hoje é pré-conceito de algo ou alguma coisa ou é racismo puro e simplesmente?

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Ser chamado de macaco no exercício de sua profissão por uma torcedora branca que nunca deve ter sido comparada a um animal é racismo ou pré-preconceito? E no calor da emoção podemos, como justifica a torcedora, xingar o outro, simplesmente pedir desculpa e está tudo resolvido? Como tipificar se é injuria ou crime?

Será que esse tratamento deixa sequelas em nós? Não adianta mais negar que somos filhos do racismo e precisamos criar instrumentos de proteção tanto para nós, como para nossos filhos.

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Acredito que o Estado avançou na criação de instrumentos que punam ou inibam a prática do racismo, mas ainda faltam meios que fiscalizem a aplicação dessas leis. O Estatuto da Igualdade Racial aprovado no Governo Lula, deu base a todas essas políticas: cotas nas universidades, a lei 10.639/2003, que promove o ensino da história da África nas escolas, os cuidados com a saúde da população negra. Atualmente o governo da Presidenta Dilma aprovou as cotas no serviço público federal. Um avanço para o país e um exemplo a ser seguido pelos estados e municípios.

Nós não somos a carne mais barata do mercado e hoje passamos a ser artigo de luxo, consumidores dos nossos próprios sonhos, perseguidores das nossas próprias ideias. Há mais de 12 anos começamos a deixar de ser invisíveis através das políticas públicas, deixamos de ser somente uma bandeira de luta e passamos a implantar e implementar nossas próprias políticas. Talvez seja apenas um passo para garantirmos o futuro de nossos filhos, mas temos que continuar lutando.

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