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Eliezer Gomes

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2017, um ano de decepções e perdas para o povo brasileiro

No ano que se encerra, o governo golpista de Michel Temer implementou de forma ditatorial (sem ouvir a população) uma agenda de ataques seguidos aos direitos dos trabalhadores, ao patrimônio do povo brasileiro e à soberania nacional

Presidente Michel Temer no Palácio do Planalto 15/12/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Eliezer Gomes)
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Estamos em dezembro e o ano de 2017 caminha para o seu final. Um ano que fica para nossa história como um período de grandes decepções e perdas para os trabalhadores e para o povo brasileiro. Com o golpe de Estado levado a efeito já em 2016 pelo Parlamento e pela grande mídia, o país passou a vivenciar um retrocesso político, econômico e social nunca visto, em tempo algum.

No ano que se encerra, o governo golpista de Michel Temer implementou de forma ditatorial (sem ouvir a população) uma agenda de ataques seguidos aos direitos dos trabalhadores, ao patrimônio do povo brasileiro e à soberania nacional.

A agenda do governo golpista, que na realidade contém a fatura a ser paga aos grandes e poderosos grupos empresariais e representantes do setor financeiro que financiaram e patrocinaram o golpe, se inicia com o corte nos investimentos na saúde, educação, segurança pública, dentre outros seguimentos indispensáveis ao desenvolvimento do país e de seu povo.

Nessa agenda fascista do Temer estão ainda a entrega do patrimônio nacional, com a venda da Petrobrás, do pré-sal, Eletrobrás; a flexibilização do território amazônico (permitindo à grupos estrangeiros a exploração das riquezas lá existentes) e o fim das políticas públicas, a exemplo do Bolsa Família, FIES, ProUni, Brasil sem Fronteiras... só para citar alguns.

Como se não bastasse esse verdadeiro pacote de maldades, o governo Temer em parceria com o Congresso Nacional, igualmente golpista, tratou de aprovar projetos comprovadamente nocivos aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, tais como a terceirização (remanescente do início do golpe) e a criminosa reforma trabalhista que rasga a nossa CLT e acaba de vez com a dignidade da classe trabalhadora.
 
Nessa mesma agenda ainda consta a reforma da previdência que, em sendo aprovada, extinguirá de vez qualquer possibilidade dos trabalhadores brasileiros se aposentarem. Esse projeto encontra-se em discussão no Parlamento e corre sérios ricos de ser aprovado, caso não haja uma forte reação popular.

Pois bem, companheiros e companheiras, são esses e outros, os principais pontos que ficarão como legado de um governo usurpador e comprovadamente corrupto, que para se livrar das investigações e do devido processo criminal, se utilizou do dinheiro público para comprar parlamentares e se manter ileso no cargo juntamente com seu corpo ministerial, igualmente corrupto, e continuar o desmando, o entreguismo e a roubalheira.

Em 2018, não podemos parar nossa luta, precisamos resistir... resistir para poder garantir o futuro, nosso e das futuras gerações. Precisamos participar diretamente dessa resistência, nas escolas, nas comunidades, no local de trabalho, nos sindicatos e nas ruas.

Teremos para o próximo ano, também, a oportunidade de escolhermos os nossos representantes no executivo e no legislativo. E essa  oportunidade não pode mais ser desperdiçada como vem acontecendo há séculos. Não votemos em quem votou e vota contra os trabalhadores.

Levantar, resistir, lutar e vencer!

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