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Guillermo Gomez

Guillermo Gomez é jornalista

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A aventura política de Bolsonaro & Macri

O que aconteceria se Bolsonaro ganhasse a presidência? Não só que a recessão econômica pioraria, mas também que entraríamos em uma espiral de hiperinflação como na Argentina. Quando Bolsonaro vendesse as empresas para o capital estrangeiro, elas automaticamente dolarizariam a economia do Brasil, pulverizando assim os salários em moeda nacional

A aventura política de Bolsonaro & Macri
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Há uma parte de uma classe média que está confusa, é a que imita toda a propaganda política e os preconceitos sociais das revistas de cabeleiras.

Esta classe média não é culta e nunca fez qualquer esforço para crescer em termos intelectuais, acredita-se ser perspicaz porque se deixa colonizar de vez em quando pela propaganda dos especuladores financeiros estrangeiros.

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Mas agora no Brasil existem dois modelos econômicos em jogo, o nacionalista do mercado interno representado por Haddad e o modelo neocolonial de dolarização e internacionalização de nossas empresas representadas por Bolsonaro.

Mas o que aconteceria se Bolsonaro ganhasse a presidência? Não só que a recessão econômica pioraria, mas também que entraríamos em uma espiral de hiperinflação como na Argentina.

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Quando Bolsonaro vendesse as empresas para o capital estrangeiro, elas automaticamente dolarizariam a economia do Brasil, pulverizando assim os salários em moeda nacional.

As empresas estrangeiras tirariam seus ativos do país e aumentariam o preço do dólar, aumentando assim os serviços estrangeirados de energia, ou seja, cairíamos em uma inflação constante.

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Bolsonaro, não sendo capaz de dar resultados econômicos, nem sociais, nem políticos, retornaria seu olhar como mandão para agradar seu núcleo duro, isto é, exibiria repressão social e perseguição judicial.

Foi o que Macri fez na Argentina quando matou Santiago Maldonado e Rafael Nahuel, o presidente argentino da especulação financeira, que procurou sustentar-se politicamente no núcleo mais duro, violento e barbarizado da sociedade.

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Primeiro ele maltratou os desempregados na rua, depois os professores das escolas públicas, depois os universitários e acabou processando os adversários políticos e os grandes empresários da construção.

A sede de vingança, a sede de violência desenfreada queimaram todas as suas bases sociais.

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Essa espiral de ferocidade acabou como a força de seu partido. Mas a Argentina já está empobrecida e endividada como se uma guerra tivesse sido descarregada sobre ela.

O povo de Bolsonaro fala de uma mudança, exatamente como Macri prometeu.

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Bolsonaro, ao exacerbar sua política neocolonial, criará desconforto nas Forças Armadas e isso o tirará dessa cadeira.

Daquele momento em diante, a aventura política de uma classe média barbarizada terminará e o Brasil estará em um lugar distante que ninguém poderá defender.

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