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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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A Bahia é a nossa inspiração

Vamos para o segundo tempo com seis milhões de votos à frente, não é pouco

ACM Neto e Jerônimo Rodrigues (Foto: Divulgação)
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Vencemos e venceremos novamente, com a força do povo.

As expectativas criadas pelas pesquisas foram frustradas. E essa frustação deu um sabor amargo na vitória do Lula. 

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Vamos para o segundo tempo com seis milhões de votos à frente, não é pouco.

O voto útil ocorreu para o bolsonarismo e seus candidatos tiverem desempenho também acima do esperado até para o próprio genocida do Planalto. 

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A desidratação da Simone e do Ciro favoreceu ao oponente do Lula.  

Ciro assumiu explicitamente o papel de cabo eleitoral do miliciano nazifascista (foi até votar com a família de roupas amarelas), foi um quinta coluna da esquerda e destrator do Lula.

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O resultado de SP foi duplamente negativo frente ao esperado. E nos leva a seguinte constatação e reflexão: Alckmin não tem poder de voto, a premissa para sua escolha como agregador eleitoral se mostrou falsa. 

E o movimento de convencimento dele na chapa, por um logo tempo, foi o de levá-lo a ser aceito pele esquerda, a ponto de maquiá-lo como um novo convertido.  

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O correto seria não ter gastado tinta para colori-lo de rosinha salmão. Deveria ter continuado com as cores tucanas, e ser o interlocutor com a direita, com as FFAA, com a igreja conservadora, e até desgarrá-lo um pouco, fisicamente, de Lula.

Foi priorizado o fator de governabilidade e secundarizado o eleitoral. É necessário primeiro ganhar, porque a governabilidade depende do Congresso. 

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Nem mesmo serviu como uma nova Carta ao povo brasileiro (ao mercado), como foi àquela de 2002.

O fenômeno da cristianização sempre existiu, as vezes de maneira mais explicita, outras menos, seja em relação às candidaturas majoritárias, seja nas proporcionas, e funciona com técnicas psicológicas de propaganda bem elaboradas, e até de arrastão de últimos dias. 

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Durante muito tempo houve uma certa reserva com pesquisas eleitorais, não apenas por serem probabilísticas e não matemáticas, até aquelas realizadas na boca de urna já fracassaram, mas, outrossim, por existir uma certa desconfiança, afinal, são contratadas por muito valor.

As pesquisas continuaram errando, contudo, a resistência a elas foram diminuindo. E nesse pleito, como estavam favoráveis ao Lula, passaram a servir de parâmetro e balizamento para a campanha, com muito crédito.

O poder dominante estava temeroso do Lula ganhar no primeiro turno e sair por demais empoderado, sendo o maior e explicito porta-voz desse pensamento, Merval da Globo, manifestou por escrito e oralmente essa linha.    

O mercado deu sinais trocados, mas o resultado é o mais a gosto para ele e para a direita empoderada estruturalmente, pois vai negociar sabendo que suas moedas estão mais valorizadas agora do que no turno inicial, inclusive porque o resultado para o Compresso favoreceu ao bolsonarismo. Entretanto, há de se ressaltar a eleição de indígenas, negros, LGBTQI+, sem-terra, sem-teto, que darão uma qualidade diferenciada ao Parlamento.

Os pontos dúbios e genéricos do programa serão cobrados detalhamentos. Principalmente após Alckmin ter levado o apoio do Meirelles à chapa, a revista Veja em seguida o ter escalado para o comando da economia, e não ter tido acolhida pelo comando da campanha de Lula. 

A frente amplíssima montada não traduziu em votos e a campanha do voto útil não teve o efeito ambicionado.

A esquerda que lançou candidaturas próprias a presidente, agora estará na trincheira comum e tem uma militância muito aguerrida, creio que somarão com fração de dígito eleitoral.

As campanhas do PT e aliados nunca venceram de prima, a esperança era que a frente e o voto útil conseguissem ultrapassar a barreira história, não tiveram êxito completo, avançamos e estamos bem pertinho da vitória. 

O comando da campanha deve ser mais centrado na política, com menos prerrogativas aos adjuntos, e agregado com os vencedores das majoritárias nos estados.

Agora é calibrar na mira, não fugir ao debate ideológico, mostrar o nosso projeto de país, nossa concepção de uma sociedade plural, democrática, de bem-estar, solidária, inclusiva e participativa, na qual a empatia seja dominante e não o ódio, a violência e a beligerância.  

Falar diretamente ao povo - desempregados, famélicos, sequelados - e menos para os barachareis, marqueteiros e pretensos formadores de opinião.

Trabalhar com ousadia, com a história na mão, falar às mentes e corações, e venceremos uma vez mais.

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