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Alice Portugal

Deputada federal (PCdoB/BA) e vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados

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A Câmara dos Deputados tem o dever de afastar Temer

A segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra Michel Temer é consistente e estarrecedora. Comprova com dados financeiros que a corrupção é o principal alicerce deste governo desmoralizado

O presidente brasileiro Michel Temer participa de reunião no Palácio do Planalto em Brasília 12/09/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Alice Portugal)
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A segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra Michel Temer é consistente e estarrecedora. Comprova com dados financeiros que a corrupção é o principal alicerce deste governo desmoralizado. Os fatos cometidos no exercício do mandato presidencial usurpado são graves, mancham a história nacional e precisam ser julgados no STF.

Após a leitura da peça em Plenário nesta semana, a Câmara dos Deputados tem o dever de cumprir seu papel e votar a favor do andamento do processo contra o presidente ilegítimo, no Supremo Tribunal Federal (STF), onde é acusado por obstrução de justiça e organização criminosa. Se não afastarmos imediatamente o golpista, o Brasil mergulhará cada vez mais em uma crise política profunda com mais perda de direitos sociais, trabalhistas e de patrimônio nacional em meio à enxurrada das privatizações, que agora inclui abertamente a Petrobras no pacote.

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Fica claro que a quadrilha de Temer premeditou o golpe contra a presidenta honesta Dilma Rousseff para garantir uma maior arrecadação de propina para sua organização criminosa por meio da nomeação de integrantes do grupo para cargos importantes do primeiro escalão do governo federal. Foram pelo menos R$ 587 milhões obtidos ilegalmente. O ilícito é o fato de se usar os postos ocupados para essa finalidade. Com o impeachment, em 2016, o novo presidente passou a ser a figura central do esquema de desvio de dinheiro público.

A denúncia choca ao indicar que a quadrilha de Temer atuou junto a Petrobras, Furnas, Caixa Econômica Federal, Ministério da Integração Nacional, Ministério da Agricultura, Secretaria da Aviação Civil e Câmara dos Deputados. O caso ganha ainda mais força com a prisão de parte do staff presidencial. Em depoimento à Polícia Federal (PF), o empresário Joesley Batista confessou que já fez pagamentos de propina após pedido direto do presidente Michel Temer.

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Os ex-ministros - Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves-, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Moreira Franco, foram e são peças-chave nas ilicitudes.

É um escárnio com a sociedade manter essa turma corrupta no poder. Líderes governistas já começam a substituir parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça para formar maioria ocasional e tentar engavetar o processo.

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Com a proximidade das eleições de 2018, os parlamentares ficam mais vulneráveis à pressão popular. A votação será aberta e com chamada individual de cada deputado em Plenário. Será a oportunidade de o eleitor exigir, em cada município e região, que se vote em favor do afastamento de Temer. Temos de impedir que, mais uma vez, ele jogue pesado na compra de votos para “convencer” deputados por meio de liberação de recursos extra-orçamentários e cargos.

O golpista não tem compromisso com a popularidade, porque não foi eleito. É fundamental aprovar a Proposta de Emenda à Constituição das Diretas para antecipar as eleições presidenciais e devolver ao povo a autonomia para escolher o futuro do país. O Brasil não aguenta mais os prejuízos causados por esse impostor. O PCdoB está unido e perfilado pela saída do entreguista.

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