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Jose Carlos de Assis

Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB

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A cobertura da Globo do Irã e do acordo do clima de Paris

O acionamento de centrífugas nucleares pelo Irã é editorializado como um desafio para o mundo e uma violação de acordo internacional. Esquece-se de dizer que quem rompeu o acordo, feito por Barak Obama, foi Donald Trump, anulando anos de negociações das quais participaram vários países europeus

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É incrível como a Rede Globo apresenta de forma sórdida e subserviente qualquer notícia que se refere aos Estados Unidos. O acionamento de centrífugas nucleares pelo Irã é editorializado como um desafio para o mundo e uma violação de acordo internacional. Esquece-se de dizer que quem rompeu o acordo, feito por Barak Obama, foi Donald Trump, anulando anos de negociações das quais participaram vários países europeus.

Não só isso. O governo Trump não fez apenas um gesto de ruptura; fez acompanhar esse gesto de novas restrições e embargos ao Irã, com o objetivo claro de levá-lo a um novo acordo humilhante e violador do interesse e da segurança nacional do país. A Globo sabe disso, mas é uma espécie de agência de comunicação do Departamento de Estado, num ativismo direitista ultrajante, que nada tem a ver com o espírito pacífico brasileiro no campo internacional.

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Ainda mais ultrajante é a cobertura da Globo à retirada de Trump do acordo climático de Paris. Parece ser uma atitude burocrática normal do presidente norte-americano. Não é. Isso diz respeito à segurança ambiental do mundo. A Globo tinha e tem a obrigação moral de dizer que a violação de Trump compromete o futuro da humanidade. Ou então terá que admitir que quase 200 países que participaram do acordo do clima são simples figurantes imbecilizados nas questões globais.

O que me espanta é a quase indiferença da sociedade civil americana diante dessas aberrações do seu presidente. Felizes eram os tempos de Luther King, o combatente da igualdade racial. Felizes eram os tempos em que os jovens universitários do país simplesmente forçaram o fim da Guerra do Vietnã. Agora me parecem indiferentes e cúmplices de um presidente com ares e ações patológicas. Os Estados Unidos são fortes demais para serem vencidos pela força. Se a força não vier pela sociedade civil, o império nos levará à exaustão.

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