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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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A conjuntura e as eleições internas do PT

Rui Falcão é o cara da hora e do momento

Rui Falcão (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A conjuntura requer na presidência do PT um quadro com quilometragem política e de gestão. Competência para analisar, formular e articular. Sobretudo um quadro que tenha história e coerência com os estatutos do partido, que paute o PT pelas bases, como protagonistas, e, num universo internacional e nacional polarizado, ter alinhamentos claros à esquerda, contra o capitalismo e o imperialismo, pela democracia popular e pelo ecossocialismo.

A trincheira internacional são os BRICS, a trincheira nacional são os partidos de esquerda e os movimentos sociais e sindicais - que necessitam formar uma concertação antifascista, com urgência.

Uma frente governista maior que a atual, para as próximas eleições, significará o PT acelerar a perda da sua identidade de esquerda e o governo virar uma miscelânia.

A experiência até o presente mostra que os partidos de direita entram na frente de coalizão sem compromissos assumidos expressamente e alguns sem camuflagem bolsonarista.  

Dormir com inimigos é masoquismo ou traição!

A conjuntura densa que vigora coloca a democracia debaixo de um fio de alta tensão, por isso, a defesa e consolidação da democracia é bandeira número um de todos os que não adeptos da extrema-esquerda neonazifascista.

Preservar a democracia é um ato revolucionário, bem como ativar a luta de classes no sentido de alterar a correlação de forças, empoderando as classes trabalhadoras, com consciência de classe do seu potencial histórico, como protagonistas do devir da história.

O PT precisa de oxigenação na sua democracia interna. Não basta o discurso. É essencial que a estrutura organizacional faça acontecer.

Apresentei esta proposta de organograma, que consta do meu livro Memórias e Fantasias de um Combatente, ao candidato Rui Falcão, que respondeu assim: Caro Francisco. Muito boa a sugestão de uma reorganização político-administrativa no PT. É um caminho para romper o desequilíbrio entre a atuação parlamentar/institucional e as lutas de massa. Vamos estar juntos também na divulgação e apoio ao Plebiscito Popular de 7 de setembro. Saudações socialistas.

infografico

A renovação não é geracional e nem identitária, é político-ideológica, é de concepção estratégica. 

Para tanto, o canal Pororoca convidou o deputado Rui Falcão e postulante à presidência do PT para uma live no dia 19, segunda-feira, às 19 horas.  

Por todo o exposto, apoio Rui Falcão, companheiro de VAR-Palmares, testado na frente de combate à ditadura, experimentado no comando do Partido e na coordenação de eleições, é o cara da hora e do momento. 

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.