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Mauro Passos

Engenheiro, ex-deputado federal pelo PT/SC, e presidente do Instituto Ideal

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A defesa da democracia: o fato novo do segundo turno

O fato novo e decisivo do segundo turno é a Defesa da Democracia e a Frente Ampla que se formou para consolidá-la

Simone Tebet e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
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Por mais preocupação que houvesse com a campanha eleitoral, as urnas eletrônicas deram conta do recado. O ataque às instituições perderam espaço para os programas eleitorais que visam em última instância eleger seus candidatos. Tudo é milimetricamente medido e avaliado. Se atacar o TSE ou o STF não dá voto, eles automaticamente saem do foco. Quando se vai para o segundo turno, é outra eleição. Só louco para falar de urna eletrônica nessa hora. (*)

O que está na pauta dos marqueteiros é achar o que mais toca nos indecisos. Só que agora eles estão com dificuldade de encontrar os poucos votos que estão disponíveis. Em nenhuma outra eleição a fidelidade do voto esteve tão presente. Essa realidade está nas ruas, os institutos de pesquisa atordoados com os resultados do primeiro turno, até agora não sabem o que dizer. Os ataques de lado a lado não estão atingindo o eleitor a ponto de mudar seu voto.

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Com certeza o quadro de estabilidade é amplamente favorável a quem está na frente. O tempo também joga a seu favor. Se no início do segundo turno LULA tinha 6 milhões de votos na frente, agora deve ter 10 milhões. Seu oponente que tinha quatro semanas para buscar essa diferença, agora tem duas. O grupo que apoia o presidente não ampliou, são os mesmos e já votaram nele no primeiro turno. A luz vermelha já deve estar acesa no QG da campanha de Bolsonaro.

O fato novo e decisivo do segundo turno é a Defesa da Democracia e a Frente Ampla que se formou para consolidá-la. Apoios públicos importantes, uns esperados e outros inesperados, vieram definir de vez a eleição. Quando se forma um movimento por uma causa legítima, não é um voto que conta. O que acontece na prática são milhões de votos que se juntam silenciosamente na direção da bandeira comum - a defesa da democracia. Para quem precisa virar votos é o pior dos mundos.

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No final de semana quando comentei na rede Linkedln sobre os inesperados apoios, "ceos de robôs" partiram para o ataque. De forma extremamente ofensiva, tipo zero educação e  sem argumentação,  mostraram descontrole e despreparo. Não foi essa a primeira vez e nem será a última. Duas semanas atrás mobilizaram seus fiéis seguidores para bombardear um dos meus comentários. Como resultado, uma avalanche de 70 mil impressões. Além de toscos são inábeis, porque seus ataques em nada resultam. Ninguém vai mudar o seu voto porque o Meirelles ou a Ivete Sangalo declararam voto no LULA. Eles já sabem que bateram no teto. Pior, correm o risco de ficar abaixo dos votos que tiveram.

(*) O comentário já estava pronto antes do debate. Não gosto de comentar debates e pesquisas.

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PS - Muita gente que votou no Bolsonaro, trocou de voto. Já participei de seis campanhas e ando na rua. Claro que num universo de mais de 100 milhões de votos válidos, a possibilidade de um ou outro eleitor mudar existe. Só que são movimentos migratórios tímidos que não mudam o resultado de uma eleição.

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