A democracia prevalecerá!
Esmagadora maioria dos brasileiros reprova a tentativa golpista de 8 de janeiro
Tive hoje (12) uma agradável surpresa. A mais recente edição da pesquisa "A Cara da Democracia", conduzida pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), revelou que a esmagadora maioria dos brasileiros, oito em cada dez, reprova veementemente a tentativa golpista ocorrida no dia 8 de janeiro. O levantamento também aponta que 43% da população atribui a responsabilidade desses atos golpistas ao Capitão Capiroto e a grupos extremistas de direita.
De acordo com os resultados da pesquisa, aproximadamente 11% da população demonstra apoio aos atos golpistas, um número que se assemelha à base de apoio de Bolsonaro. Em contrapartida, a esmagadora maioria, cerca de 82%, afirma desaprovar tais atitudes. Essa informação é de extrema relevância, evidenciando a necessidade de prosseguirmos com afinco na batalha pela preservação da democracia em nosso país.
É importante lembrarmos que a democracia é essencial para a prosperidade dos trabalhadores e trabalhadoras. Somente por meio de um sistema democrático é possível conquistar avanços significativos. Sem a democracia, os trabalhadores são privados de seus direitos e de sua voz na sociedade.
Uma outra notícia que também me encheu de satisfação hoje foi a decisão do corregedor nacional de Justiça, o ministro Luis Felipe Salomão. Por meio do Diário de Justiça eletrônico do Conselho Nacional de Justiça, ele anunciou que concentrará as investigações dos magistrados e servidores do poder judiciário que são suspeitos de participação nos ataques antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro. Essa medida vai garantir a eventual responsabilização disciplinar dos envolvidos.
Gostaria de expressar meus sinceros parabéns ao ministro Luís Salomão por sua atitude louvável. Além disso, aproveito a oportunidade para sugerir que o ministro da Defesa, José Mucio, siga o exemplo e promova a mesma postura em relação a todos os membros das forças armadas do nosso país. Dessa forma, estaremos contribuindo para o fortalecimento contínuo da democracia e, consequentemente, assegurando a manutenção do estado democrático de direito.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.