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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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A distopia nazisionista e pena de morte para Netanyahu

Benjamin Netanyahu tem dívidas estratosféricas a pagar à humanidade

Benjamin Netanyahu (Foto: Ronen Zvulun / Reuters)
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Trata-se de extermínio ou genocídio estrategicamente organizado por Israel e direcionado ao povo palestino, a começar com as crianças. Mata-se crianças e se perde a existência — inexiste o futuro.

Depois que a carnificina vergonhosa e absolutamente hedionda promovida pelo estado terrorista de Israel “chegar ao seu fim”, e o gabinete politicamente extremista e fundamentalista religioso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ser severamente questionado e sair do poder, espera-se efetivamente que tal político nazisionista seja processado, preso e condenado à morte, nos moldes do Tribunal de Nuremberg (1945/1946), quando as lideranças militares nazistas, seus cúmplices e apoiadores foram julgados e sentenciados à morte.

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É necessário que se compreenda, independente da propaganda em massa das diferentes e diversas mídias e imprensa do mundo ocidental, a incluir as do Brasil, a favor do governo nazisionista de Israel, o que ocorre na Faixa de Gaza é um genocídio perpetrado contra o povo palestino, em uma população de 2,2 milhões, o que faz de Gaza uma das maiores concentrações demográficas do mundo, se não for a maior.

Uma população civil, sem meios de se defender, de maneira que, cercada por muros e por tropas israelenses financiadas pelos Estados Unidos, torna-se quase impossível escapar ou fugir dos intensos bombardeios criminosos, a mando do governo nazisionista e colonialista de Bibi Netanyahu, que não esconde a intenção de tomar na mão grande e por meio de ultraviolência o pequeno território da Faixa de Gaza, que, na verdade, é um enclave dentro da outrora Palestina, que foi ocupada sistematicamente pelos sionistas desde 1948.

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Gaza é cercada pelo verdadeiro muro da vergonha implantado, no decorrer do tempo, por sucessivos governos israelenses edificadores do apartheid e, portanto, um processo terrível de ocupação, sendo que agora ficou mais do que claro e transparente que os sionistas de Israel querem anexar Gaza (é o que parece), por meio de bombardeios aéreos e tiroteios de armas de grosso calibre por parte da infantaria e artilharia nazisionista, pois o propósito é expulsar todos os palestinos de seus lares e ocupações laborais.

O objetivo é fazer com que os palestinos procurem refúgios em qualquer lugar, contanto que sumam da região em que eles foram impedidos violentamente de terem seu próprio estado, de acordo com resoluções da ONU jamais atendidas pelos sionistas, no decorrer de 75 anos de ocupação colonialista de Israel com o apoio irrestrito dos Estados Unidos, que tem os israel como enclave para atender seus interesses geopolíticos e de controle e fiscalização do petróleo do Oriente Médio.

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Por sua vez, não há espaço para apoiar e muito menos compreender as alegações, desculpas, discursos e declarações por parte do governo criminoso do genocida Netanyahu quanto às mortes de mais de quatro mil crianças, ou seja, um terço das mortes já acontecidas em Gaza. Definitivamente se percebe que o governo de extrema direita do assassino Bibi busca o apoio e o convencimento da comunidade internacional, no que concerne à limpeza étnica indefensável que os nazisionistas estão a fazer na Faixa de Gaza.

Não há diferença em termos morais e éticos entre o governo nazisionista de Netanyahu e assassino de milhares de crianças palestinas (mais de quatro mil até agora) e os nazistas de Adolf Hitler, resguardadas as devidas proporções e épocas. O mandatário de Israel tem uma história de terror. Trata-se de um extremista de direita, filiado ao conservador Likud e senta na cadeira do poder pela terceira vez, sempre a atuar de forma radical, sendo que, eleito no início de 2022, aliou-se à extrema direita para conseguir os assentos no Knesset (Legislativo) e assim contar com o apoio da maioria parlamentar.

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O Likud de Netanyahu integrou uma coalizão partidária com os partidos ultraortodoxos Judaísmo da Torá Unida e Shas, além da agremiação de extrema direita Sionismo Religioso. Fico boquiaberto e a pensar sobre como devem ser as reuniões desses partidos e o que dizem esses extremistas políticos e religiosos sobre questões complexas como o território e um possível estado palestino. Não há diálogo com essas pessoas, nem conversações políticas e muito menos resoluções em prol de um estado palestino e, com efeito, diminuir as tensões e desse modo efetivar a paz;

É evidente que só haverá paz se a Palestina se tornar definitivamente um Estado, mas com a devolução dos territórios tomados à força por Israel em um tempo de 75 anos. Porém, os fanáticos da religião, os ortodoxos e sionistas, jamais abriram uma brecha para o entendimento, bem como os Estados Unidos, que, na verdade, sempre boicotou os acordos, apesar de fingir inúmeras vezes, de maneira cínica e hipócrita, que estava a se empenhar pela paz e efetivação de um acordo que viabilizasse um estado para os palestinos.

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Com esta coalizão política de ultradireita que dá sustentação político-partidária a Netanyahu, não há a menor possibilidade de acordo de paz e de construção de um estado independente para o povo palestino. Netanyahu é o premiê que mais tempo assumiu o poder em Israel. Seus três mandatos foram de escaramuças armadas e de guerras, sendo que esta é terrivelmente violenta e, sem sombra de dúvida, tem a finalidade de exterminar os palestinos da Palestina ou dos territórios ocupados ilegalmente e criminosamente por Israel.

E o Hamas? Respondo: é um grupo terrorista, que cometeu ultraviolência e derramou sangue de israelenses, que ocupam territórios ilegalmente, uma ocupação que se contrapõem às inúmeras resoluções da ONU no decorrer da história, dessa história sangrenta, que envergonha a humanidade e a civilização. Os integrantes do Hamas tem de ser combatidos pela força, porque também cometeram crimes hediondos, mas Israel não tem o direito de realizar um genocídio como resposta ao povo palestino e afrontar a comunidade internacional.

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Vale ressaltar, que Netanyahu estava em uma sinuca de bico, a enfrentar a meses protestos de multidões, pois seu governo de ultradireita e comprovadamente sanguinário, lutava para tirar poder de decisão do Judiciário. Politicamente, a guerra é ótima para seus interesses políticos dentro de Israel e junto aos Estados Unidos, seu apoiador de crimes contra a humanidade.

Benjamin Netanyahu tem dívidas estratosféricas a pagar à humanidade, sem dúvida. Sua punição e de seus asseclas deveria acontecer por força de um tribunal internacional nos moldes de Nuremberg. Bibi, este é seu apelido, deveria ser punido com a pena de morte, porque está a cometer crimes de guerra hediondos, que visam tomar o que resta do território palestino, assim como exterminar seu povo. Israel é distópico e por isto não dá para sonhar, ainda mais neste lúgubre momento no coração do Oriente Médio. Alguém tem dúvida sobre tudo isto? É isso aí.

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