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Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

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A ditadura não matou Vlado

Foi o que vimos na Catedral da Sé

Vladimir Herzog (Foto: Reprodução)

No dia 25 de outubro de 1975, um sábado, quando a ditadura militar estava mais viva do que nunca, correu a notícia de que o jornalista Vladimir Herzog morreu, algumas horas depois de se apresentar no DOI-Codi, um órgão do II Exército, na rua Tutóia, bairro do Paraíso, em São Paulo.

No dia 25 de outubro de 2025, um sábado, quando a ditadura militar está  morta e enterrada e a tentativa de repeti-la está sendo repelida com o ódio e o nojo que merece, o jornalista Vladimir Herzog está mais vivo do que nunca, como todos pudemos ver no evento multirreligioso da Catedral da Sé, na Praça da Sé, ontem, em São Paulo.

A ditadura não matou Vlado.

Vlado matou a ditadura. 

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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