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A farsa que pode levar a uma tragédia

"Quando finalmente iremos romper este ciclo de insanidade que nos colocou de volta ao século 19 e cuja maior expressão foi levar ao poder uma figura tão atrasada quanto Jair Bolsonaro e sua trupe de laranjas e milicianos?", questiona o jornalista Florestan Fernandes Júnior, do Jornalistas pela Democracia; ele cita a celebre frase de Karl Marx, que afirma que a história se repete, a primeira vez como tragedia e a segunda como farsa; "No nosso caso está mais pra tragédia", enfatizou

A farsa que pode levar a uma tragédia (Foto: Reuters)
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Por Florestan Fernandes Jr, para o Jornalistas pela Democracia "Se vocês da América Latina continuarem apoiando Maduro serão responsabilizados. Não haverá lugar seguro para vocês". A ameaça veio do “príncipe-regente” Mike Pence, que falou em nome do grande Imperador das Américas Dom Trump I. Aquele que vai passar para a história como o todo poderoso que levantou um muro separando o império do norte das colônias do centro e do sul das Américas.

O governador-geral da maior capitania hereditária do cone sul, capitão donatário Bolsonaro, já se dobrou aos interesses da coroa estadunidense. Além da Petrobras, que está escorrendo o ouro preto para as gigantes do petróleo, promete repassar para as mãos do império o que ainda nos resta das nossas riquezas, entre elas o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

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Para ampliar os dividendos, o império passou a exercer um controle mais rígido sobre as atividades econômicas internacionais, impondo amarras ao comércio externo da capitania Brasil. A ideia é enfraquecer as relações comerciais com a China, Rússia, Cuba e os países árabes. Para garantir os juros da dívida da capitania Brasil, o sistema financeiro do império exigiu uma reforma da previdenciária que enxuga radicalmente os ganhos e os direitos dos pensionistas. Com o fim das leis trabalhistas, o retorno da escravidão está cada vez mais próximo. Para perpetuar o poder, a educação pública na capitania deve desaparecer. O processo de emburrecimento já está a todo vapor com a retirada dos cursos de filosofia, sociologia e história. Todas as crianças terão que vestir uniformes de colonizados, os meninos na cor azul e as meninas, rosa.

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Quem esperava um retorno aos anos de chumbo da ditadura militar que teve início em 1964 deve estar surpreso. Voltamos ainda mais no tempo. Estamos em 1864 em plena guerra contra o Paraguai, o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Agora os canhões estão apontados para a Venezuela. Lá, o império está de olho na principal reserva de petróleo do planeta e na maior reserva de ouro do mundo. Em troca oferece uma ajuda humanitária nos moldes da que fizeram os portugueses e espanhóis com os índios em 1500. O problema é que o governo bolivariano tem cerca de cinco mil mísseis russos terra-ar, muitos apontados para as capitanias da Colômbia e do Brasil. Diferente da guerra do Paraguai, esta se assemelha mais a um novo Vietnã. Quando finalmente iremos romper este ciclo de insanidade que nos colocou de volta ao século 19 e cuja maior expressão foi levar ao poder uma figura tão atrasada quanto Jair Bolsonaro e sua trupe de laranjas e milicianos? Segundo Karl Marx, a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. No nosso caso está mais pra tragédia.

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