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Marconi Moura de Lima

Professor, escritor. Graduado em Letras pela Universidade de Brasília (UnB) e Pós-graduado em Direito Público pela Faculdade de Direito Prof. Damásio de Jesus. Foi Secretário de Educação e Cultura em Cidade Ocidental. Leciona no curso de Agroecologia na Universidade Estadual de Goiás (UEG), e teima discutir questões de um novo arranjo civilizatório brasileiro.

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A ganância de Rodrigo Maia e a destruição civilizatória do País

Ou Maia deixa um pouquinho os seus interesses por este modelo de poder “conquistado” a partir da vulgaridade de Bolsonaro ignorada pelas forças de inteligência e as elites do País, ou sucumbiremos de vez enquanto nação. Maia não sabe – ou sabe – todavia, que ele é a única esperança institucional que o povo brasileiro ainda tem para ser salvo da tragédia histórico-existencial

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
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Somente o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Rodrigo Maia, tem o poder e a autoridade constitucional para tomar uma providência séria em relação ao insano que ocupa o cargo mais importante da República. Seja por meio da autorização de um processo de impeachment, seja por articulação de um instrumento legal a interditar o louco que se tornou Presidente do Brasil, o fato é que algo precisa ser feito para que Jair Bolsonaro não acabe de vez com o País, sobretudo, com alguma possibilidade de pátria aos brasileiros da futura geração. E Maia não faz nada porque sua assanha por curtir essa vexatória condição de “Primeiro Ministro” é, para além de uma fantasia de menino tolo, uma arrogância tamanha e uma violência silenciosa e intergeracional a nosso povo.

Jair Bolsonaro, um terrorista miliciano exibido e de cognição política esquizofrênica, além de bastante limitado de inteligência para qualquer governo de prefeitura de município recém emancipado, ignóbil, resolveu chamar a atenção dos holofotes[1] para uma guerra que não é nossa. Trump, para ganhar tempo em relação ao processo de impeachment por que é acusado no parlamento dos EUA, resolve (e tem bala na agulha) estartar um conflito sem precedentes contra o Irã e todo o Oriente Médio explorado. 

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O risco de uma 3ª Guerra Mundial não pode simplesmente ser motivo de memes e piadas em redes sociais. É iminente. No mínimo as consequências econômicas (pelo impacto de crise já instalada em relação ao Petróleo – lembremos que o Irã é um dos maiores produtores dessa riqueza fóssil) são desastrosas, especialmente aos países mais frágeis na disputa geopolítica em questão. Bolsonaro, na contramão estratégica de vários países aliados dos EUA na OTAN, resolveu soltar notas oficiais e falácias “internauticas” em apoio ao assassino terrorista, Donald Trump, que autorizou o ataque aéreo ao segundo homem mais poderoso do Irã – considerado herói por lá – no que culminou em sua morte, numa multidão de milhões de pessoas nas ruas contra o ocidente imperialista, e acendeu a pólvora esfriada que pairava em algumas nações árabes.

Bolsonaro nos colocou dentro deste barril explosivo. E nos deixa completamente desguarnecidos. Afinal, o País não tem orçamento nem para realizar os repasses constitucionais aos serviços básicos (saúde, educação etc.) em suas prefeituras, como conseguirá dinheiro para custear, ou nossa ida à guerra, ou a proteção de nosso território contra possíveis retaliações destes países altamente bélicos e destemidos? Retomando Rodrigo Maia. Então! O presidente Bolsonaro é um idiota sem cura. Não temos mais como considerar ao menos algum diálogo de razoabilidade técnica com esse insano deslumbrado. Entretanto, o Congresso Nacional[2] tem o dever formal de impedir quaisquer atentados contra a Presidência da República, preservando os interesses do povo e a segurança nacional. Ou Maia deixa um pouquinho os seus interesses por este modelo de poder “conquistado” a partir da vulgaridade de Bolsonaro ignorada pelas forças de inteligência e as elites do País, ou sucumbiremos de vez enquanto nação. Maia não sabe – ou sabe – todavia, que ele é a única esperança institucional que o povo brasileiro ainda tem para ser salvo da tragédia histórico-existencial surgida desde o rompimento da barragem [da democracia], cujo valor era represar tudo de ruim num canto da história. E uma vez fissurada pelos golpes institucionais, pelas fake news pedagógicas e por fascismos incumbados numa cultura devota[da] por elites egoístas, os dejetos mais anti-civilizatórios do mundo estão descendo ladeira abaixo e destruindo tudo que ainda tínhamos de esperança de evolução de nosso País. Maia, acorde de seu deslumbramento. Faça algo urgente pelo seu povo. Faça algo que o consagre para sempre na história do Brasil. Interdite Jair Bolsonaro. Ajude a salvar nossa civilização.

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[1] Lembremos que o governo Bolsonaro é o ato funcional permanente de cortinas de fumaça. Pelo poder e dinheiro, seus filhos estão todos envolvidos com as milícias do Rio de Janeiro. E as investigações logo logo chegarão a estas conclusões. Daí, como camicase, o Presidente resolve jogar nosso País numa violência geopolítica para desviar a pressão e preocupações da opinião pública.

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[2] Não mencionei ainda o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, porque esse aí até poucos meses atrás nem existia no jogo do bicho de relevância da política brasileira. E mesmo tendo sido eleito para o comando do Congresso – por um acidente circunstancial e histórico – continua sendo um inútil fraco e sem relevância no jogo político.  

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