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Moisés Mendes

Moisés Mendes é jornalista, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim). Foi editor especial e colunista de Zero hora, de Porto Alegre.

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A guerra não é mais só contra Merval e a Globo

"Lula e o PT devem se preparar para as reações do submundo do bolsonarismo, se é que o próprio bolsonarismo já não é um submundo. Essa não é mais uma guerra contra os engravatados da Globo", avalia Moisés Mendes

(Foto: Stuckert | Reprodução)
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Tem muita gente preocupada com Merval Pereira, Miriam Leitão, Alexandre Garcia. 

O jogo pesado que vem aí contra Lula não é para a turma do Merval, que ultimamente deve estar sendo lida mais pela esquerda do que pela direita.

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Merval, Miriam, Gabeira, Catanhêde, Camarotti, todos esses da GloboNews formam o grupo de carpideiras dos tucanos. 

Choram, mas não têm o poder de ressuscitar o morto.

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O poder deles é próximo do zero. 

Estão mais pertos do folclore da velha direita cheirosa de FH, Aécio e Alckmin do que da vida real da política e da direita de resultados de hoje

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Lula e o PT devem se preparar para as reações do submundo do bolsonarismo, se é que o próprio bolsonarismo já não é um submundo. Essa não é mais uma guerra contra os engravatados da Globo.

O último trabalho deles foi tentar difundir a tese furada de que o retorno de Lula iria agradar Bolsonaro e os militares.

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Que interessaria a Bolsonaro enfrentar Lula e não um candidato de centro.

Não existe candidato de centro. A direita que se considera centro não tem candidato e não consegue inventá-lo.

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O que vai acontecer é que Lula atrairá forças políticas que podem até ser conservadoras, mas não são fascistas. 

E esse é o medo de Bolsonaro. O movimento do centro democrático em direção a Lula.

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Esqueçam Merval, um comentarista de lamentos.

Ninguém mais na Globo tem o poder de mobilizar nem mesmo a classe média. Se tivesse, teriam derrubado Temer, o jaburu, como tentaram.

Se a Globo tivesse a capacidade de impor suas posições hoje, já teria derrubado Bolsonaro.

A Globo, o Globo, a Folha e o Estadão só interferem nos votos dos eleitores do Big Brother.

A guerra que vem aí deve ser algo com feições que nunca vimos antes. 

Porque desta vez a extrema direita está no poder.

Não há mais enfrentamento apenas com a direita desamparada que em 2018 saltou no colo de Bolsonaro. É também com a extrema direita e todo o suporte que segura a base de Bolsonaro.

Esqueçam a direita do centrão, a direita tucana e até a direita do Judiciário, que sai despedaçada da decisão do Supremo sobre Sergio Moro.

A guerra é subterrânea, como o próprio Bolsonaro já anunciou. 

Na quinta-feira, na live dos fins de tarde, o sujeito disse: “Só Deus me tira da cadeira presidencial. E me tira, obviamente, tirando a minha vida. Fora isso, o que nós estamos vendo acontecer no Brasil não vai se concretizar, mas não vai mesmo. Não vai mesmo, tá ok?

Bolsonaro vai acionar suas defesas. 

Lula é a ameaça real, e não João Doria, Moro, Huck, Amoedo ou Mandetta. Esses estão apenas nas cabeças de Merval, Miriam Leitão, Catanhêde, Vera Magalhães, Diogo Mainardi

Veremos o que nunca se viu antes. 

Não é mais uma guerra contra a bazuca analógica e enferrujada da Globo. Serão muitas batalhas cotidianas, em todos os espaços da política, reais e virtuais, contra gangues, facções, gilletes, navalhas e canivetes

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