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Fernando Castilho

Arquiteto, professor e escritor. Autor de Depois que Descemos das Árvores, Um Humano Num Pálido Ponto Azul e Dilma, a Sangria Estancada

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A importância de termos um civil como ministro da Defesa

Paulo Sérgio conseguiu rebaixar as Forças Armadas à categoria de um exército humilhado, incapaz de compreender a democracia e o estado de direito

Fachada do Ministério da Defesa (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
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Nos governos Lula a opção para o ministério da defesa sempre foi um civil, de Aldo Rebelo a Nelson Jobim. E deu certo.

Bolsonaro nomeou um militar, o general Paulo Sérgio, mais pela sua inclinação a capacho do que à sua isenção necessária como ministro de estado e não de um governo.

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O militar cumpriu à risca o que lhe foi determinado por um presidente às voltas com suas contradições, devaneios e intenções golpistas. Uma marionete nas mãos de um tirano insano.

A missão era se infiltrar no sistema eleitoral e buscar pelo em ovo, ou seja, encontrar algum indício, por menor que fosse, de fraude no voto eletrônico, consagrado há décadas.

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Enquanto isso, Bolsonaro incitava seus seguidores contra o processo eleitoral, já se precavendo de uma possível derrota nas urnas. Não faltaram ataques virulentos ao TSE e, principalmente, a seu presidente, Alexandre de Moraes.

As eleições do segundo turno começaram e logo surgiram as notícias de que a PRF estaria barrando eleitores, principalmente do Nordeste, onde Lula tinha amplo favoritismo, de chegar aos locais de votação.

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A vantagem de Lula poderia ser maior, caso não houvesse a interferência da PRF, à mando do presidente.

Lula venceu e Bolsonaro se manteve calado e recluso, não reconhecendo o vencedor. Aguardava o relatório do ministro Paulo Sérgio para se rebelar contra o resultado das urnas, ao mesmo tempo em que insuflaria seus seguidores para um golpe.

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O relatório, como esperado, não conseguiu contestar a eleição de Lula porque não houve fraude por parte dele, mas sim do próprio presidente.

Mas o capacho, general Paulo Sérgio, pressionado por Bolsonaro, agora um reles capitão que já não vale mais nada porquanto derrotado, não deixou de colocar uma pulguinha na orelha daqueles que acreditam em teorias da conspiração ao concluir que há lacunas e que muita coisa precisa ser aperfeiçoada no processo eleitoral. Só não disse o quê.

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Paulo Sérgio conseguiu rebaixar as Forças Armadas à categoria de um exército humilhado, incapaz de compreender a democracia e o estado de direito. Mas nem todos os militares são assim.

Os aloprados ficaram decepcionados, pois esperavam um relatório que atestasse as fraudes e agora devem voltar pra casa.

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Bolsonaro também deve ter ficado descontente e deverá se resignar à sua insignificância ou talvez fugir do país, já que tem cidadania italiana, para tentar se livrar dos processos que virão.

Lula, vem trabalhando muito com sua equipe de transição e, mesmo que escolha um militar como ministro da justiça, este não será golpista e tratará de harmonizar as Forças Armadas.

Lula começou muito bem e já trabalha muito mais que o capitão.

As nuvens negras estão se dissipando.

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