A independência econômica e real do Brasil

1822 é a data de 7 de Setembro como símbolo da importante conquista da soberania do Brasil, pois a partir deste tempo passou a ser protagonista de seu próprio destino libertando-se enfim do domínio de Portugal.

A data, contudo, nos remete à reflexão serena sobre o significado desta conquista não apenas do.ponto-de-vista geopolítico mas, também, na esfera econômica por quanto o Brasil passou anos dependendo dos organismos financeiros internacionais.

Até bem pouco tempo atrás, regularmente o País recebia representante do FMI - Fundo Monetário Internacional -, para acatar as recomendações impostas no sentido de assegurar vida orçamentária com os empréstimos sem quais não movimentavamos nossa economia.

Por mais contraditório que possa parecer, nossa real independência econômica. Não se deu nos Governos Itamar/FHC posto que somente no Governo Lula em diante o País pagou suas dívidas passando a ser credor dos organismos financeiros internacionais.

Na prática, a Independência do Brasil passou a existir em outra grande escala quando passou a impor relações diplomáticas com os Estados Unidos com mais altivez sem a cabeça baixa de dependência outrora.

Até o Governo FHC, o Brasil devia explicações permanentes sobre o que deveria fazer, até nas estratégias econômicas porque, como todos recordam, o Brasil acatou a determinação de criação de novo bloco econômico com a ALCA e não o Mercosul implantado na fase Lula.

O interesse americano se voltava para atender uma demanda sua envolvendo o México e América Central, bem distante do protagonismo exercido pelo Brasil no Governo Lula em criar e liderar um bloco.na articulação com a América do Sul.

Ao invés de se manter em papel subalterno e dependente das ordens americanas, o Governo Dilma, por exemplo, se impôs ao exigir retratação com a descoberta de espionagem contra autoridades brasileiras sem precisar radicalizar, embora assumindo sua soberania ao se recusar encontro com o presidente Barack Obama, mesmo estando.em solo americano.

Antes de Dilma, Lula impôs uma nova agenda diplomática e de Negócios de natureza Poli-Global abrindo entendimentos mais fortes com a China, Rússia, Índia, África resultando na consolidação dos BRICS - novo bloco econômico de alta expressão.

São ações continuadas como estas que fazem do Brasil um País Soberano e líder na construção de uma nova fase da geopolítica mundial, razão pela qual não há mais espaço na agenda brasileira de futuro para abrigar retrocessos advindos de disputa partidária inoportuna.

Somos Independentes, sim, convivendo com Soberania plena no diálogo frequente com outras Nações.

Por isso mesmo, o Brasil lidera a América Latina.