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Henrique Matthiesen

Bacharel em Direito

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A manipulação da classe dominante

Um dos mais deletérios e ruinosos banjos empregados pelo monopólio midiático e a classe dominante, é o estímulo à mediocridade e à ignorância. A educação doutrinária de aceitação da ordem social que temos, omite a educação desonesta e alienante, que encarcera o espírito libertário

SÃO PAULO (SP) - BRASIL - 12-06-2014 - COPA DO MUNDO 2014 - Perto do momento da Abertura da Copa do Mundo 2014, menina corre com a bandeira do Brasil em rua de Osasco, Grande São Paulo.- (Foto: Chico Cardillo/FOTOS PÚBLICAS) (Foto: Henrique Matthiesen)
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O processo de formação da classe dominante no Brasil obedece aos ditames do açoite, da violência, e muitas das vezes, do golpe de Estado.

A história pretérita é vasta neste sentido; afinal, a luta de classes, instalada no Brasil desde seu descobrimento, tornou a dominação pela forçaem regra, não em exceção.

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Todavia, com o desenvolvimento de novas formas de dominação, nossa classe dominante encontrou, no monopólio midiático, um grande aliado à manutenção de seus privilégios.

Foi constatado que, com o embaraço do uso da força, a forma mais eficaz de controle é o impedimento de que seus opostos pensem, afinal, o exercício da reflexão é arma mortal e inconveniente aos dominadores.

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Outro apetrecho utilizado pela classe dominante, em conluio com o monopólio midiático, é a distração, que contribui incisivamente com a irreflexão dos grandes temas que atingem a classe dominada; isto se configura com "dramas" criados como, por exemplo, o dedinho quebrado de um jogador da seleção brasileira, o paredão do BBB, ou com as futilidades de novelas; enquanto direitos trabalhistas são retirados, aposentadorias são cassadas, o erário é vilipendiado por salteadores de plantão.

A dispersão e o consumismo também são apetrechos empregados pelo monopólio midiático em conjuração com a classe dominante. O culto ao individualismo, associado ao consumismo irresponsável, é fator primordial para a manutenção do cabresto das classes dominadas.

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No entanto, um dos mais deletérios e ruinosos banjos empregados pelo monopólio midiático e a classe dominante, é o estímulo à mediocridade e à ignorância. A educação doutrinária de aceitação da ordem social que temos, omite a educação desonesta e alienante, que encarcera o espírito libertário.

A doutrina da futilidade, do vulgar, do inculto, nos remete ao senso comum idiotizado de que a contestação e a negação da ordem social são subversivas, venenosas à sociedade, e levam à marginalização dos que ousam discordar desta catequese.

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É proibido não ser fútil.

É proibido não ser vulgar.

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É proibido pensar, contestar, indignar-se.

Uma sociedade enraizada na resignação conveniente é o paraíso daqueles que, secularmente, se utilizam da ordem social anestesiada para se locupletar e viver de privilégios.
Caso tudo isso não funcione, eles dão golpe e partem para a violência.

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