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Pedro Augusto Pinho

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A noite dos cristais, a velha economia e a mídia

Repetem-se episódios da história, sem que se faça menção a eles e ao que os impulsionaram. O atentado ao candidato Bolsonaro, que usa o lema nazista, literalmente transcrito: “Alemanha acima de tudo e Deus acima de todos (“Deutschland über alles”), recorda a “noite dos cristais”. Até o “mercado” agiu igual

A noite dos cristais, a velha economia e a mídia (Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto)
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“A ignorância é que atravanca o progresso”, frase de Odorico Paraguaçu, personagem de Dias Gomes, em “O Bem Amado”, cabe como luva nos episódios pré-eleitorais.

É estarrecedor ouvir os entrevistadores e comentaristas dos canais de televisão, todos, exceto da TV Comunitária, o único onde há diálogo instrutivo. É a permanente doutrinação do erro, da fraude mais ignóbil da realidade sentida e vista por todos. Chega a ser uma agressão à inteligência e à sensibilidade humana.

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Repetem-se episódios da história, sem que se faça menção a eles e ao que os impulsionaram.

O atentado ao candidato Bolsonaro, que usa o lema nazista, literalmente transcrito: “Alemanha acima de tudo e Deus acima de todos (“Deutschland über alles”), recorda a “noite dos cristais”. Até o “mercado” agiu igual.

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E, afinal, quem, senão o interesse do capitalismo rentista, desta macróbia “nova ordem mundial”, que prefiro denominar “banca”, pode se interessar numa nova ditadura, a do judiciário, para auferir ainda maiores lucros?

Os economistas, por questões remuneratórias ou deficiências cognitivas, persistem arrogantemente a divulgar e defender seus erros.

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Empresas continuam a fechar suas portas ou se fundirem e serem assimiladas por outras, em processo de concentração cada vez maior, que irá reduzir empregos e salários e aumentar preços de produtos.

Os Conselhos de Administração das empresas deixam de se preocupar com o desenvolvimento da companhia, com seu futuro, deslocando para o lucro imediato, para a distribuição de rendimentos, independentemente dos resultados, para satisfazer os acionistas, o seu objetivo. E, imbecilmente, matam a galinha dos ovos de ouro.

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Mas como se mantém tal estado de crise? Tal irracionalidade?

Pela corrupção. Realmente, nunca se viu tanta corrupção desde que a banca assumiu formalmente o poder, desde 1990.

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É culpada pela morte de Marielle Franco, vereadora do PSOL, pelos atentados à caravana do Lula, na região sul, e este esfaqueamento de Jair Bolsonaro, a mídia monopolista na televisão, oligopolista nas rádios, de seis famílias no Brasil e, igualmente de poucas, pelo mundo.

É a ditadura da banca, do capitalismo financeiro, da mídia e do judiciário, no Brasil.

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Um grupo de economistas franceses, que se denominam “Économistes Atterés” (Economistas Apavorados), publicaram um “Novo Manifesto dos Economistas Aterrados” (versão portuguesa da Actual Editora, maio de 2015), de onde retirei  as citações, já vertidas para o português brasileiro.

Eles demonstram com estatísticas europeias, ou seja dos ex impérios coloniais, o quanto a ideologia neoliberal, assumida explicitamente por oito dos treze candidatos à Presidência da República no Brasil, destruiu e continua destruindo a sociedade da Europa.

“Os apóstolos do neoliberalismo imputaram a crise global à despesa pública excessiva, a um Estado social demasiado generoso e aos entraves à concorrência em mercados nunca suficientemente liberalizados. Silenciaram-se as incontáveis generosidades dadas aos ricos, aos nichos, a fraude e a evasão fiscais que destruíram a receita pública e afundaram os déficits públicos. Omitiu-se o apoio da banca à especulação financeira. Ficou esquecida a responsabilização por colossais dívidas privadas por Estados chamados a socorrer um sistema bancário enfraquecido por ser especulador”.

E a imprensa venal, oligopolista, a soldo da banca, tudo deturpando, fazendo crer que a corrupção de milhões, existente em todos os tempos, era a responsável pela crise dos bilhões, dos assaltos de trilhões aos Estados e à economia popular. Batam panelas!

Esta mídia que gera o ódio que se extravasa nos atentados, nos assassinatos, nas hostilidades que se tornam cada vez mais frequentes. A guerra civil no Brasil é um projeto da banca, uma campanha da mídia.

É absolutamente democrático ter um candidato nazista, um marxista leninista, com os olhos igualmente no passado de uma ditadura do proletariado, e de todas as correntes de pensamento, mas é inaceitável que a mídia se valha dessas divergências para insuflar o ódio, a agressão, o desmonte da democracia e do Estado Nacional Brasileiro.

Pretendo escrever outros artigos com as análises e propostas deste coletivo de economistas franceses.

Fico agora com um critério para escolha de candidatos a todos os postos eletivos federais: a regulamentação do artigo 221, da Constituição, e a disciplina das redes a cabo e formas de divulgação, por todos os meios, que não sejam os impressos, da comunicação de massa, objetivando a pluralidade de meios e evitando qualquer tipo de oligopólio ou concentração no poder de informar.

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