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Daniel Samam

Daniel Samam é Músico, Educador e Editor do Blog de Canhota. Está Coordenador do Núcleo Celso Furtado (PT-RJ), está membro do Instituto Casa Grande (ICG) e está membro do Coletivo Nacional de Cultura do Partido dos Trabalhadores (PT).

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A solução fascista no Brasil

"O mais longo período democrático da República foi interrompido porque as escolhas do povo brasileiro referendadas nas urnas em 2014 foram desrespeitadas por um consórcio de vendilhões e canalhas a serviço de uma elite medíocre, desumana, subserviente a interesses transnacionais", avalia o colunista do 247 Daniel Samam; "É ela, essa mesma elite vira-lata quem decide pelo Brasil. Atualmente, representada por concurseiros da tecnocracia estatal (MP, PF e setores do Judiciário), respaldados pela Banca (capital financeiro) e pela Rede Globo. A tal aliança antinacional de que tanto me refiro em meus artigos. E quando estes decidem por nós, sejam juízes, procuradores, delegados, generais ou qualquer outro que não tenha se submetido ao voto popular, o que temos, de fato, é o fascismo"

"O mais longo período democrático da República foi interrompido porque as escolhas do povo brasileiro referendadas nas urnas em 2014 foram desrespeitadas por um consórcio de vendilhões e canalhas a serviço de uma elite medíocre, desumana, subserviente a interesses transnacionais", avalia o colunista do 247 Daniel Samam; "É ela, essa mesma elite vira-lata quem decide pelo Brasil. Atualmente, representada por concurseiros da tecnocracia estatal (MP, PF e setores do Judiciário), respaldados pela Banca (capital financeiro) e pela Rede Globo. A tal aliança antinacional de que tanto me refiro em meus artigos. E quando estes decidem por nós, sejam juízes, procuradores, delegados, generais ou qualquer outro que não tenha se submetido ao voto popular, o que temos, de fato, é o fascismo" (Foto: Daniel Samam)

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No Brasil, a política foi criminalizada em um processo moralista devastador nunca antes visto. Há três anos, tudo o que se faz nesse país é destruir, desmontar: de líderes populares ao Estado brasileiro; da indústria a soberania nacional; dos empregos a esperança de toda uma nação.

O discurso de ódio resultou no completo rechaço à política, à conciliação e ao diálogo tradicionais da vida política brasileira. Não existe mais centro político no Brasil. A polarização atingiu o nível de uma briga de surdos. E há - à esquerda e à direita - quem considere esse processo positivo. Veem "janelas de oportunidade" nesse cenário de "terra arrasada".

Na economia, não temos mais debate em torno de projetos de desenvolvimento. Apenas cortes e a agenda da moda: austeridade e responsabilidade fiscal. Destruíram instituições, empresas e milhões de empregos. O que ainda está de pé é posto à venda, em regime de liquidação. E que fique claro: abolida a esfera política democrática, permanece apenas a esfera econômica. Aí o capitalismo estará livre dos limites impostos pelo Estado nacional como as leis trabalhistas, previdenciárias, de proteção ambiental, etc.

O mais longo período democrático da República foi interrompido porque as escolhas do povo brasileiro referendadas nas urnas em 2014 foram desrespeitadas por um consórcio de vendilhões e canalhas a serviço de uma elite medíocre, desumana, subserviente a interesses transnacionais e, sobretudo, burra, que encara o povo com desprezo, com ódio e por isso nos impuseram um golpe por termos derrotado o projeto neoliberal ao colocarmos um metalúrgico e uma mulher comprometidos com os interesses do povo, com a soberania e com o desenvolvimento do Brasil durante 13 anos de governo popular.

É ela, essa mesma elite vira-lata quem decide pelo Brasil. Atualmente, representada por concurseiros da tecnocracia estatal (MP, PF e setores do Judiciário), respaldados pela Banca (capital financeiro) e pela Rede Globo. A tal aliança antinacional de que tanto me refiro em meus artigos. E quando estes decidem por nós, sejam juízes, procuradores, delegados, generais ou qualquer outro que não tenha se submetido ao voto popular, o que temos, de fato, é o fascismo.

 

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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