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Eduardo Guimarães

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A Terceira República

"Eis que o Brasil chega às portas da Terceira República. Mais uma vez, a Nação chega a um período de superação de um período sombrio", diz Eduardo Guimarães

Lula com a bandeira do Brasil (Foto: Ricardo Stuckert)
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A Nova República também foi chamada de Sexta República Brasileira. Trata-se do período histórico que se seguiu ao fim da ditadura militar, um período caracterizado pela redemocratização política do Brasil após duas décadas de regime autoritário. E que dura até hoje.

A Nova República originou-se na Assembléia Nacional Constituinte que iniciou seus trabalhos em 1º de fevereiro de 1987 e os concluiu em 5 de outubro de 1988, dando origem à Constituição Cidadã proclamada por Ulisses Guimarães.

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Mas voltemos ao alvorecer do Republicanismo brasileiro. A Primeira República é a que vai de 1889 a 1930, tendo sido iniciada com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, e encerrado com a deposição de Washington Luís como consequência da Revolução de 1930. 

Todavia, este que escreve propõe um modelo de duas Repúblicas até aqui: a primeira (supracitada) e a atual, que, a meu juízo, encerrar-se-á em primeiro de janeiro próximo, com a assunção do governo brasileiro por Luiz Inácio Lula da Silva, em seu terceiro mandato como presidente. 

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Isso porque, da primeira à quinta República, vigeu neste país um período de profunda instabilidade democrática, com sucessivos golpes que tiraram presidentes do cargo com seus mandatos legítimos em andamento. 

A Nova República, ou Segunda República, é oriunda da Constituição Cidadã. Vige em um período de estabilidade democrática, em que pesem dois processos bem-sucedidos de impeachment -- os de Fernando Collor e Dilma Rousseff. 

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Eis que o Brasil chega às portas da Terceira República. Mais uma vez, a Nação chega a um período de reconstrução democrática e de superação de mais um período sombrio, que maculou a Segunda República. 

O país chega a esse período mais maduro, do que é prova a inédita Frente Ampla que levou Lula pela terceira vez ao poder e que inaugura, nesta proposta, a Terceira República. Um período em que o jornalismo golpista que derrubou Dilma e prendeu o presidente eleito parece perceber quanto contribuiu para o governo que fez o Brasil retroceder mais de um século em 4 míseros anos. 

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Aqui e ali, vemos críticas imotivadas a um governo que sequer começou, mas não se prevê um jornalismo de guerra como o que culminou com o golpe parlamentar contra Dilma e a prisão fraudulenta de Lula. 

A rede de televisão líder de audiência simboliza uma mídia que agora exibe o povo majoritariamente preto deste país. Os traumas do risco de golpe já fazem com que até as Forças Armadas abdiquem, em boa medida, de sua histórica vocação golpista. 

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Com uma pressãozinha dos Estados Unidos, claro. 

A Terceira República será marcada por um mínimo de bom senso, ao que parece. O atual governo tem instrumentos para combater o atraso e o autoritarismo neonazista de Jair Bolsonaro e seus asseclas. Ainda que tenha que dormir com um olho fechado e o outro bem aberto.

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