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      Orlando Silva

      Líder do PCdoB na Câmara dos Deputados. Foi ministro do Esporte nos governos Lula e Dilma e vereador na cidade de São Paulo em 2013-2014

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      A unidade e a retomada do crescimento

      O Congresso reiniciou seus trabalhos em um cenário marcado por dois projetos. De um lado, estão aqueles que querem construir um horizonte de crescimento econômico, e, do outro, aqueles que teimam em atrapalhar o Brasil com seus discursos vazios

      Nesta primeira semana de fevereiro, o Congresso Nacional reiniciou seus trabalhos em um cenário marcado por dois projetos. De um lado, estão aqueles que querem construir um horizonte de crescimento econômico, com geração de emprego e avanço nas conquistas, e, do outro, aqueles que teimam em atrapalhar o Brasil com seus discursos vazios, que não tem outro objetivo senão fomentar a instabilidade política em nosso país.

      Já nos primeiros dias do ano, o Governo indicou passos importantes para que o Brasil inicie um novo ciclo. A reedição do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e o anúncio do estímulo ao crédito, com a liberação de R$ 83 bilhões, direcionados ao fortalecimento das empresas, aportando recursos à agricultura e respaldando as exportações, são iniciativas concretas para a construção de novos horizontes.

      É bom lembrar que, em 2008, período crítico da crise econômica no mundo, o Brasil adotou medidas que o fizeram passar por aquele momento de maneira estável. A queda da taxa de juros, associada ao alto investimento público e ampliação do crédito garantiram margem para o país seguir até aqui. Hoje, é preciso mais, e a mensagem da presidenta Dilma Rousseff ao Congresso Nacional vai nessa direção.

      Na atual quadra, a unidade é algo fundamental para dar consequência às ações necessárias para a retomada do nosso crescimento. Nesse sentido, a superação da crise passa, sobretudo, pela reavaliação da política econômica, com a redução dos juros e a adoção de um câmbio competitivo, que alavanque as exportações e fortaleça nosso setor produtivo.

      Paralelo a essas iniciativas, serão fundamentais, também, a ampliação dos investimentos públicos e privados em infraestrutura e logística e a adoção de programas e medidas que ampliem o emprego. Além da continuidade das políticas de valorização do trabalho e de distribuição de renda.

      Um dos caminhos que defendemos, por exemplo, para o reequilíbrio fiscal é o aumento da receita com a taxação dos grandes patrimônios, rendas e fortunas; o combate à sonegação fiscal e a elevação da taxa sobre o capital financeiro para além do aumento, já aprovado, de 15% para 20%.

      Considero que todas as tarefas sinalizadas à nossa base deverão ter sempre como premissa a mobilização de amplas forças sociais e políticas, que combinadas com a luta, abrirão caminho para a construção e de um horizonte de crescimento econômico, sem a perda de direitos. O momento é de unidade. Todos estão convocados.

      No plano dos estados outra pauta movimenta o campo político. Já se costura um cenário de disputa para eleições municipais de outubro, o qual irá refletir, sobretudo nos centros urbanos, o embate político já observado no cenário nacional. Devemos encarar as eleições como um grande desafio que, por um lado, afirmará o papel do nosso Partido e a identidade do nosso projeto, e, por outro, abrirá caminhos e possibilidades para um ambiente de confiança e desenvolvimento em âmbito nacional.

      Em 2016, nosso compromisso será pelos interesses nacionais, pela estabilização da economia, a retomada do crescimento e o avanço da conquistas alcançadas até aqui. Reconhecemos que a presidenta Dilma tem se dedicado inteiramente a essa agenda, sem perder de vista as conquistas sociais mais significativas. Nossa responsabilidade e luta é pelo Brasil e nosso povo. E, neste segundo ano de mandato, não perderemos de vista esse compromisso.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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