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Aroldo Bernhardt

É administrador e professor universitário

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A vacina transcende a individualidade

(Foto: Geoff Caddick/Pool via REUTERS)
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O que tenho em mente é uma noção ampla de responsabilidade social por parte dos indivíduos e das organizações. Essa perspectiva ultrapassa a mera obrigação com o lucro ou se limita aos parâmetros legais (responsabilidades econômica e legal), passa pela responsabilidade ética e alcança a chamada responsabilidade discricionária, postura que implica encarar a sociedade como uma comunidade. 

Acontece que nós humanos somos seres individuais, cada qual com suas características, necessidades, sonhos e aspirações, mas também somos gregários e assim como tantos outros animais somos, por assim dizer, seres de bando. Precisamos dos coletivos até para nos viabilizarmos como indivíduos, enfim, necessitamos de pertencimento. 

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Por isso importa reconhecer os limites da individualidade e respeitar normas e imposições e de proteção do coletivo. De forma simplificada a sabedoria popular coloca que “meus direitos cessam onde começam os dos outros (as)”. Daí advém a noção de responsabilidade social.

Nessa perspectiva teríamos uma “tipologia” da responsabilidade social. Resumidamente, como convém: No primeiro nível viria a RS Econômica – pagar as suas contas, ser economicamente viável; a seguir viria a RS Legal – agir sempre dentro dos parâmetros das leis e das normas vigentes; depois a RS Ética – agir consoante com os valores éticos, estéticos e até da religião que o indivíduo pratica; e finalmente a RS Discricionária, que é absolutamente voluntária, com base numa visão holística. Aqui os indivíduos e as organizações, independentemente das perspectivas já citadas, agem por que se sentem parte de um todo, de algo maior e transcendente.   

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Daí, lamentavelmente, o que acontece no nosso Brasil de hoje é exatamente o contrário, e isso é alarmante. Os “comandantes”, aqueles que pelo voto ou por concurso estão em posições chave precisam liderar o país diante da crise que se prolonga, se torna mais complexa e profunda. E não estão fazendo.

O atual Ministro da Economia vai a público dizer que a nossa economia “estava decolando” quando adveio o corona vírus. A realidade é de inflação crescente, desemprego devastador, desindustrialização, falências e muito mais negando a falácia apresentada pelo Ministro. Ele mente!

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Por outro lado, seria de esperar que o Ministro da Saúde em demonstração de grande responsabilidade social e atuando de forma efetiva no combate à pandemia, respeitasse as recomendações da ciência. As mais evidentes são a determinação para se evitar aglomerações, usar máscara e a ênfase à vacinação ampla e irrestrita, tudo de modo a restringir a proliferação do tal COVID-19, vírus com preocupante resiliência.     

E quanto ao mandatário principal? O “cara” estimula os seus “seguidores” à participação de movimentos contra os demais Poderes da República. Depois volta atrás e adiante torna a pedir que se posicionem contra o Congresso, STF, governadores e imprensa. Ele simplesmente não tolera a controvérsia. Mais que isso, um dia aparece de máscara falando da pandemia e suas imposições limitantes e noutro dia, vai a público, de cara limpa, dá as mãos, abraça e contraria as decisões do seu próprio governo. Gripezinha, “mi mi mi” e falas desrespeitosas aos milhares de mortes e seus familiares fazem parte da pantomima presidencial.

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Nem vou me ater a vergonhosa participação do indivíduo que ocupa a presidência agora em Roma, porque não encontro palavras adequadas para explicitar esse comportamento que, aliás, choca autoridades e a opinião pública mundo afora.   

Enfim, o fulcro desta minha peroração é a questão da vacina. Ao contrário do que prega o desgoverno central, entendo que se vacinar é acima de tudo uma questão de responsabilidade social discricionária, de respeito à vida e à saúde coletiva porque um não vacinado tem muito mais chance e capacidade de propagar o vírus. 

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Portanto, pelo bem coletivo o Estado tem a obrigação de exigir vacina, ao contrário do que está fazendo o governo genocida na PORTARIA MTP Nº 620, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2021 que tem característica de ilegalidade, não vai prosperar e servirá apenas para gerar polêmica, única coisa que o governo central faz com maestria.

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