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André Barroso

Artista plástico da escola de Belas Artes da UFRJ com curso de pós-graduação em Educação e patrimônio cultural e artístico pela UNB. Trabalhou nos jornais O Fluminense, Diário da tarde (MG), Jornal do Sol (BA), O Dia, Jornal do Brasil, Extra e Diário Lance; além do semanário pasquim e colaboração com a Folha de São Paulo e Correio Braziliense. 18h50 pronto

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A verdadeira face de Zelensky

Assim como Netanyahu, Zelensky enfrenta enfraquecimento de apoiadores, acusação de corrupção e achou que sairia vitorioso, com as forças internacionais

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: REUTERS)
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Tanto a Guerra da Ucrânia, quanto o confronto de Israel e Hamas, são assuntos que provocam reações fortes, não importa como você aborda. Antes, assuntos como futebol e religião lidavam com as paixões humanas, que muitas vezes a razão precisa ceder ao distanciamento crítico, pois pode causar algum risco à saúde. Hoje, com a polarização entrando em todas as atividades humanas, não existe mais como ser polido o suficiente para ser considerado profano para alguns. Ainda mais, quando saiu o manifesto mundial de autoridades internacionais falando do risco do aumento do Antissemitismo no planeta e consequentemente o risco da extrema direita ascendendo ao poder.

Zelensky SUSPENDEU AS ELEIÇÕES na Ucrânia logo após banir todos os partidos de esquerda e deixar apenas os onze partidos neonazistas, entre eles Svoboda e o Pravyi. Esse sempre foi o desejo da extrema-direita mundial. Podemos lembrar de toda a campanha de Bolsonaro contra o STF e do projeto para fechar o Supremo e montar uma autocracia. Curiosamente, Zelensky e Netanyahu , tiveram atitudes parecidas e estão envolvidos em conflitos armados. Há dois meses, Zelensky disse que estava pronto para as eleições na “Ucrânia democrática”. Agora temos no poder um ditador “do bem” para a direita. Até seu aliado, os Estados Unidos, dizem que o correto será a abertura de eleições.

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Eleições sempre são feitas em tempos extraordinários, entre guerras e pandemias. Em 1864, Abraham Lincoln foi reeleito presidente durante a Guerra Civil e durante a Primeira Guerra Mundial e logo depois a Gripe espanhola, os Estados Unidos realizaram suas eleições. É o momento crucial para que um novo líder decida por um planejamento diferente ou contemplem o atual líder, mostrando que suas ações estão de acordo com a maioria da população. O que ele faz nesse momento é tirar o poder de decisão sobre a guerra e os rumos do país para o povo e concentra em tentar se reerguer como figura pública, que diga-se de passagem, está totalmente desgastada.

Essa torcida acabou envolvendo questões de vida e morte, chegando ao limite da significância, mesmo que para quem o conservadorismo é tudo na vida. Nunca será apenas sobre valores conservadores. Será sobre poder econômico, triunfo da barbárie sobre a humanidade, conservação dos termos da distancia entre ricos e pobres. O avanço do fascismo tem a ver com oportunidade na crise atual que vivemos. O geógrafo marxista David Harvey tem uma tese: "O capital não resolve as suas crises. As desloca geograficamente." É sobre isso! O problema fruto das contradições do processo histórico do Ocidente, leia-se Estados Unidos,  não foi "resolvido" foi simplesmente "transferido" .

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Assim como Netanyahu, Zelensky enfrenta enfraquecimento de apoiadores, acusação de corrupção e achou que sairia vitorioso, com as forças internacionais. Porém, já admite a derrota em entrevistas de TV. Tentou em vão, pedir dinheiro aos Estados Unidos em rede pública, mas o país Norte-americano está ocupado em ajudar Israel para recuperar o prestígio entre eleitores. Zelensky , o qual sua propaganda politica era ele metralhar os parlamentares e fez constantemente homenagens ao nazismo, não serve mais para o sistema e por isso será descartado. 

Essas histórias serão contadas no futuro como alerta sobre o crescimento novamente do fascismo e de como sempre em crises, o ovo da serpente será chocada. Ela não poderá ser lembrada de forma cômica, como na letra: "Um piloto rouba um Mig. Gelo em Marte, diz a Viking".  Esses dois versos da música "Eu também vou Reclamar", de Raul Seixas, mostra a história de 1975, que um piloto da Coreia do Norte roubou um Mig e entregou numa base americana na outra Coreia, ganhando 100 mil dólares. Não foi há 10 mil anos atrás, mas o mundo estava em ebulição. Mas era mais divertido.

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