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A vez das crianças e jovens

Os jovens não podem ser objeto da visão falsa, das mentiras do ministro Paulo Guedes, que crítica o sistema de previdência sob pretexto de que ameaça nosso futuro, com riscos para todos os segurados. Essa versão de paraíso, de alternativa para conter o déficit fiscal, o rombo ou “buraco negro” faz parte do discurso tosco, terrorista, do atual presidente

A vez das crianças e jovens (Foto: Antonio Cruz - ABR)
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As crianças, os jovens, não podem ser objeto da visão falsa, das mentiras do ministro Paulo Guedes, que crítica o sistema de previdência sob pretexto de que ameaça nosso futuro, o país, com riscos para todos os segurados. Economista, banqueiro, ele defende uma mudança radical, com o sistema de capitalização que implantou no Chile, na ditadura do General Augusto Pinochet.

Essa versão de paraíso, de alternativa para conter o déficit fiscal, o rombo ou “buraco negro” faz parte do discurso tosco, terrorista, do atual presidente Jair Messias. Num encontro com crianças, também vítimas do tiroteio da mídia, ele alertou que teriam com a capitalização segurança no sistema,  ao invés de trabalhar para sustentar avós, pais e tios.

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É a falta de senso, de lucidez, incentivo ao conflito de gerações, egoísta e desumano, enfim mais um testemunho da insensatez do chefe da nação. Na sua fala, na verdade visou iludir crianças, jovens e gerou duvidas, inquietação, sobre a recessão econômica.  Além disso, tentou negar, deturpar, pois  as aposentadorias, os programas e conquistas sociais, têm sido vitais para o processo de crescimento do país.

É inegável: as aposentadorias rurais, da classe sub-média, dos profissionais liberais, é que asseguram o sustento de filhos, afilhados, netos, vítimas do desemprego, da economia em queda desde 2015 e que piorou em 2016, com o golpe midiático parlamentar. Daí, esse discurso do “buraco negro”, da culpa de administrações passadas, tem tudo a ver com o desfecho de 1964, época do “milagre brasileiro”, da crise com os choques do petróleo e depois da submissão ao Fundo Monetário Internacional, gerando uma divida externa gigantesca.

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A divida não foi paga nos governos de Geisel Figueiredo, Sarney, Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. No governo Luiz Inácio Lula da Silva a dívida foi paga e o país teve recursos para investir no mercado interno, em programas e obras sociais, além de gerar reservas de 379 bilhões de dólares.

Neste governo, a previdência é um “bode expiatório”, única saída de economistas, analistas, para zerar o déficit fiscal, atrair investidores e especuladores. Na aventura, a capitalização privada – do interesse dos banqueiros e do mercado –, implantada pelo ministro que diz ter feito no Chile uma Suíça. Líderes e economistas chilenos contestam: é uma “fábrica de pobres”.

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