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José Marcus de Castro Mattos

Poeta, psicanalista

32 artigos

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A Waack foi pro brejo

Pois bem, canalha, a atribuída 'competência' ao seu ex-trabalho consistia em realidade na perversa capacidade de manipular o discurso, sobrelevar um lado em detrimento do outro e jamais permitir o contraditório – e esses são os elementos (exatamente esses) que caucionam e justificam a falação criminosa 'Isto é coisa de preto',

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Perdeu, malandro, perdeu.

Aquilo que Maquiavel chamava de fortuna (acaso e/ou destino) puxou-lhe o tapete dourado e toda sua velha malandragem foi pro espaço...

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Estatelado no chão, boquiaberto como jamais se apresentara, uma putrefata babugem escorria-lhe pelos lábios: nela chafurdava o preconceito, a arrogância, a violência, o desrespeito.

Quis também a fortuna que este seu tombo fosse filmado, gravado e viralizado em milhões de outras puxadas do ornado tapete sobre o qual você até então posava de malandro finório, de malandréu expert nas artes da trapaça refinada, de malandrino mestre da fraude clean, soft, light, invisible...

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Velho malandro, você caiu feio, fundo – e, apesar do socorro que lhe prestaram outros malandrins cascudos (Azevedo, Mendes, Nunes, etc), seu esqueleto não levanta mais –.

A fortuna pregou-lhe uma peça exatamente na peça na qual você julgava reinar, soltando-lhe a língua lá onde sua expertise profissional supunha-a 'sob controle': ela lhe deu um empuxão nas costas e o fez cuspir brutalmente o 'Isto é coisa de preto', de sorte (oh, fortuna!) que a plateia lhe devolvesse quase em uníssono um 'Isto que você nos cospe é coisa de branco covarde, racista, criminoso!'

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Malandrão, o coro da peça soletrou em contrapelo a pura verdade (e não a pós-verdade que você e os seus acreditavam poder editar ad infinitum).

Sua língua solta, velhaco, tem criminosos quatrocentos anos de escravismo de índios e negros suportando-a entre os caninos, fazendo-o lamber os beiços a cada vez que a riqueza produzida pela 'negrada' era – ainda é – contabilizada apenas do lado branco, católico, botas lustradas, chicote em mãos, proprietário de tudo e todos.

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Apesar dos pesares – e para sua surpresa e a da bandidagem que o rodeia – o Brasil não tapa mais nem ouvidos nem olhos nem boca para crimes discursivos tais como os praticados por você e/ou pela mídia farsesca e que, pela força da revolta da cidadania esclarecida, viu-se obrigada a lhe suspender o trabalho sujo.

Pois bem, canalha, a atribuída 'competência' ao seu ex-trabalho consistia em realidade na perversa capacidade de manipular o discurso, sobrelevar um lado em detrimento do outro e jamais permitir o contraditório – e esses são os elementos (exatamente esses) que caucionam e justificam a falação criminosa 'Isto é coisa de preto', a qual pulsava recalcada nos sinistros bastidores de sua mentalidade inumana –.

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De fato, pulha, você cresceu ouvindo de seus pais, parentes, amigos, colegas e professores (das escolas particulares comodamente frequentadas por você) a aberração saltada de sua bocarra halitosa e corrompida, tudo se passando – da infância felizarda à velhice cretina – como se o mundo devesse ser constituído apenas e tão-somente por supostos 'direitos naturais dos brancos' à privativa propriedade dos meios de produção, ao exclusivismo do desenvolvimento econômico, ao particularismo da vida política, ao restrito gozo dos bens culturais, etc.

Entretanto, brucutu, você era – evidentemente é ainda – unha e carne com a mídia que há décadas produz e propaga a humilhação, a desinformação e a servidão da maioria populacional brasileira (maioria negra: IBGE/\CENSO 2015), não nos surpreendendo, pois, que seu vômito racista ocorresse em meio a preparativos de transmissão daquela que lhe pagava polpudos salários para mentir publicamente.

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Com efeito, você é um elo da grande e poderosa corrente escravocrata alcunhada de 'Organizações Globo' – desde seu fundador, covil no qual pululam todos os conspiradores casagrandenses, visceralmente refratários a qualquer movimentação senzalesa que implique na instituição pra valer do Estado Democrático de Direito em nosso país (instituição que, caso acontecesse, finalmente nos autorizaria à República) –.

Seu tombo feio e fundo, fantoche, é portanto também o de seus patrões, embora tenham eles rapidamente vindo a público para tentar apagar os rastros odiosos deixados por você, como se tais rastros não fossem afinal de contas os mesmos com os quais eles sulcam o costado dos brasileiros, sangrando-o...

A malandragem praticada por vocês está nua – e é coisa de branco!

Perderam, malandros, perderam.

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