A "zelite branca"

Fazendo uma análise do atual momento que o país está vivendo, percebe-se claramente que os petistas estão no desespero, segregaram o Brasil dividindo o país em dois polos: os que amam Dilma e os que a odeiam, segundo a concepção deles.

Essa coisa de chamar a classe média de “ZELITE BRANCA” já está ficando chato, mesmo porque classe média nunca foi elite branca e sim uma classe trabalhadora sempre escorchada pelos que se encontram no poder, pagando o ônus maior através de uma gama de impostos e sem o retorno necessário na saúde, educação, segurança, saneamento básico, etc.

A verdadeira ELITE BRANCA E NEGRA, pois não só existem milionários brancos, está cagando e andando para essa zorra. Pouco importa a eles se a gasolina vai custar R$ 4,00 e o dólar R$ 5,00. Eles não têm problema de caixa. Pagam à vista.

A classe média sim vive do salário, paga altos impostos e chega ao fim do mês no vermelho, tendo que fazer mágica para não estourar o orçamento e poder dar à sua família uma vida digna. A classe média não está com ódio porque os pobres ascenderam, talvez o ódio seja porque está se roubando demais nesse país, a corrupção está rolando solta, e, apesar de o governo dizer que nunca antes na historia desse país se investigou e denunciou tanto, ninguém foi efetivamente preso até agora, e a FARRA CONTINUA.

A classe pobre sempre foi pobre e sobrevive com um salário mínimo, que acho, pouco, mas se viram. O governo comete um crime quando coloca na cabeça das pessoas que com renda de R$ 1.019,00 per capita são da nova classe C, ou seja, C2, elevando mais de 45 milhões de pessoas à essa categoria. Como podemos crer que o perfil das classes sociais mudou se 50% da chamada “nova classe média” mora na favela, segundo publicação recente de um periódico nacional.

Se compararmos os gastos de uma família com quatro pessoas, casal mais dois filhos, morando em um bairro médio, com as crianças estudando em colégio particular e com um veículo, teríamos: prestação do imóvel R$ 1.200,00; condomínio R$ 500,00; prestação de um carro popular R$ 390,00 (36 parcelas, isso dando uma entrada de 60% do valor total); despesas com veículo (sem contar IPVA e Seguro) R$ 400,00; supermercado R$ 950,00; plano de saúde R$ 950,00; educação dos filhos R$ 2.800,00; outras despesas R$ 1.000,00 (incluindo entretenimento) totalizando R$ 8.190,00.

Como pode uma família com renda per capital de R$ 1.019,00, ser considerada classe média e sustentar todas essas despesas? Considerando que somente  o pai e a mãe trabalhe.

Essa nova classe C está devendo até o último fio de cabelo do orifício corrugado, pois não pode ver um apelo de uma loja que compra, rela o cartão e cutuca a senha e depois não tem como pagar. Quem assistiu o Fantástico ontem pode constatar isso.

A melhoria das pessoas proporcionada pelos governos é louvável, mas não à custa de arrocho salarial e aumentos em cima de aumentos dos serviços essenciais: água, energia, gás, combustível, cesta básica, etc.

A presidenta enganou os seus eleitores e não eleitores fazendo promessas que ela não cumpriu, enfiando aumentos e mais aumentos nas costas do povo brasileiro, que cansou e foi às ruas gritas pelo fim dessa zona.

Maquiavel escreveu sobre como evitar o Desprezo e o ódio: diz: “Acentuei que o príncipe deve evitar atos que o tornem odioso e desprezível, e sempre que assim o fizer estará agindo com acerto, pois os outros defeitos não lhe causarão danos. O que o torna, acima de tudo, odioso, é bom frisar, é usurpar, roubar os bens dos seus súditos...”.

Tenho a impressão que a Dilma não leu Maquiavel.

Então vamos parar com essa coisa de “coxinha”, elite branca, golpe, inveja porque os pobres ascenderam, e blá, blá, blá. O povo brasileiro tem que exigir uma mudança comportamental, fazendo valer a Ética, a Moral e ter coragem para propor e executar as reformas políticas e tributárias que este país está necessitando tanto.

Reforma política: fim da maioria dos partidos insignificantes, deixando uns três ou quatro, diminuiria as barganhas e conchavos políticos para favorecer os companheiros e aumentar a corrupção;

Reforma tributária: reorganizar a cobrança de impostos e taxar as grandes fortunas, diminuindo a carga tributária das pessoas físicas e jurídicas.

Reforma Ministerial: extinguir 24 dos 40 Ministérios, pois o Brasil sempre funcionou muito bem com 16 ministérios desde o governo JK.

Axé!