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José Pereira dos Santos

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região e secretário nacional de Formação da Força Sindical

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Abono até dezembro

O povo pobre não tem como sobreviver sem ajuda do Estado. E o Estado existe pra proteger os setores mais frágeis da população. Muita gente, muitas instituições, empresas e até bancos fazem doações em dinheiro, cestas básicas e produtos para higiene. Ajuda, mas não basta

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Quando a pandemia se instalou, o sindicalismo alertou que a Covid-19 era doença grave e não uma gripezinha. Ao contrário do que ironizava o irresponsável presidente da República.

Por ter consciência de que haveria sofrimento e fome, o movimento sindical passou a cobrar um Auxílio Emergencial aos mais pobres. Bolsonaro enrolou, mas, no final das contas, propôs R$ 200,00. Não aceitamos, fomos ao Congresso e conseguimos três parcelas no valor de R$ 600,00 cada.

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Segunda-feira, 18, começou o pagamento da segunda parcela. Milhões de brasileiros desempregados, subempregados ou informais vão receber. Porém, uma parte não consegue preencher os requisitos. Essas pessoas são pobres, mas ficarão de fora.

Diante disso, o sindicalismo reivindica: 1) Que o governo agilize seu banco de dados e inclua mais brasileiros na lista dos que devem receber o Auxílio Emergencial; 2) Que esse abono seja estendido durante o tempo em que durar a pandemia ou até dezembro.

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O povo pobre não tem como sobreviver sem ajuda do Estado. E o Estado existe pra proteger os setores mais frágeis da população. Muita gente, muitas instituições, empresas e até bancos fazem doações em dinheiro, cestas básicas e produtos para higiene. Ajuda, mas não basta.

E se o Estado quebrar? Não quebra. Quando a presidente Dilma sofreu impeachment, nosso País possuía US$ 368 bilhões em reservas internacionais. Guedes/Bolsonaro já queimaram uma parte desse dinheiro, que, na época, dava R$ 1,5 trilhão. Mas ainda há muito recurso em caixa.

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O jornal "Valor Econômico" informou segunda (18) que a desvalorização do Real perante o dólar traz um ganho contábil de R$ 598 bilhões ao Brasil. Se esse dinheiro ganho fosse distribuído a cada brasileiro, o valor seria de R$ 2.800,00. Isso cobriria 4,6 parcelas do Auxílio Emergencial. Considere que o benefício será pago a 60 milhões de pessoas. Aí, então, se verifica que o valor seria suficiente pra pagar 9,9 parcelas. Até janeiro de 2021 e ainda sobraria um troco.

Peço a cada cidadão que pense nisso e defenda a extensão do benefício até dezembro. Sugiro que o movimento sindical faça pressão por esse pagamento. Temos que conversar com os deputados federais. Seria importante que eles apoiassem essa iniciativa.

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O dinheiro do Auxílio bem distribuído na base social terá impacto real na economia. As pessoas - e são cerca de 60 milhões - comprarão comida, remédio e roupa. Muitas famílias também utilizarão parte desse dinheiro pra pagar contas de água, luz e outras. Ou seja, farão o dinheiro girar, aquecendo importantes setores da economia. Com isso, garantimos também os empregos de milhares de trabalhadores.

Repito a proposta: 1) Incluir mais brasileiros pobres entre os beneficiados; 2) Estender até dezembro o pagamento do benefício. Povo alimentado é povo mais saudável; organismo saudável resiste mais às doenças e ao coronavírus. Todos ganham com isso.

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