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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Abrimos mão de tudo! É isso mesmo?

Precisamos puxar o freio do retrocesso que nos leva na direção da república bananeira, da colônia norte-americana de antes da redemocratização. O que tínhamos de organização virou ‘barata-voa’, foi tudo jogado para o alto por vaidade, ambição pessoal e falta de liderança. Vamos juntar nossos discursos, cores e punhos outra vez

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A pandemia da doença psicológica aleatória, ou síndrome de Estocolmo, está se espalhando com rapidez pelo Brasil. Jornalistas, artistas, professores, juízes, políticos e outras categorias constantemente humilhadas, parecem vulneráveis ao vírus da acomodação passiva resignada.

Esse vírus atinge a corrente sanguínea enfraquecendo a honra e o espírito de luta, não permitindo reação e podendo, inclusive, fazer brotar um sentimento de carinho em seu portador, como na relação entre o prego e o martelo.

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A sensação é a de que abrimos mão de tudo aquilo que nos era caro e essencial para a sustentação de uma sociedade baseada nos princípios do respeito individual e da liberdade. 

A banalização da guerra costuma fazer com que os soldados façam seus lanches sentados em cima de corpos feridos e mortos, e que durmam em paz após atacarem uma Vila de camponeses inocentes e desarmados.

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É isso mesmo? Desistimos de lutar pela manutenção de nossos direitos, pela democracia, pela soberania? Será que perdemos a capacidade de nos indignar diante da barbárie? Pois é o que parece.

Recentemente e de forma covarde, derrubaram a primeira mulher Presidente do país, de maneira desonesta, vil e absurda. Foram ‘valentes’ como na música cantada pelo sambista Bezerra da Silva e que define o ministro Fachin: “Você com revólver na mão é um bicho feroz, sem ele anda rebolando até muda de voz”. O carrasco é feio, mas não podemos sair correndo quando ele bate os pés, brada insultos e faz ameaças.

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Precisamos puxar o freio do retrocesso que nos leva na direção da república bananeira, da colônia norte-americana de antes da redemocratização. O que tínhamos de organização virou ‘barata-voa’, foi tudo jogado para o alto por vaidade, ambição pessoal e falta de liderança. Vamos juntar nossos discursos, cores e punhos outra vez.

Não podemos abandonar as trincheiras e aceitar a bancarrota como um desígnio do destino, porque dentro da dinamite apontada para nós, quem ruge é apenas um rato.

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