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Moisés Mendes

Moisés Mendes é jornalista, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim). Foi editor especial e colunista de Zero hora, de Porto Alegre.

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Acabou o repertório de Sergio Moro

"Moro já fez seu número e dá sinais de que não tem repertório. Canta a mesma música, cada vez mais desafinado, mas é o que tem a oferecer. Talvez porque, se tentar algo diferente, menos simplório, possa ser desmascarado", escreve o colunista Moisés Mendes, do Jornalistas pela Democracia

Sérgio Moro (Foto: Lula Marques/AGPT)
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Por Moisés Mendes, para o Jornalistas pela Democracia

Sergio Moro expôs no Roda Viva o truque que pretende usar para sobreviver. Se continuar na mesma batida, fazendo o papel de ex-juiz, pelo menos não será comido tão cedo.

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Não precisa tentar ser menos pior do que já é, porque pode estragar tudo. É a opção pelo mingau requentado da Lava-Jato.

E assim deve se conduzir até a campanha à eleição de 2022, se conseguir se firmar como uma opção da direita ou, o que é mais provável, da extrema direita.

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Mas a vida do ex-juiz não está fácil. Moro confirmou na entrevista que é limitado. Tenta, mas não consegue ter um discurso que o apresente como alternativa política ao que está aí e se mostra cansado com o próprio discurso de caçador de corruptos.

Moro já fez seu número e dá sinais de que não tem repertório. Canta a mesma música, cada vez mais desafinado, mas é o que tem a oferecer. Talvez porque, se tentar algo diferente, menos simplório, possa ser desmascarado.

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O professor Renato Janine Ribeiro escreveu no Facebook, depois do Roda Viva, que, se a esquerda não reagir, “Moro ganha as eleições hoje e nos tempos próximos”.

É provável que o ex-juiz se mantenha, ainda por um bom tempo, como a melhor opção da direita, segundo as pesquisas. Mas o que o Roda Viva expôs é que, se for para uma campanha, o chefe da Lava-Jato talvez não aguente o bombardeio de questões que não consegue responder, como a convivência mansa e pacífica com corruptos do governo denunciados formalmente, com adoradores do nazismo e com investigados por ligações com milicianos.

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Uma coisa é ser entrevistado, com um certo excesso de cordialidade (foram raras as réplicas às bobagens que o ex-juiz dizia), outra é ser jogado na arena de uma campanha com cachorros grandes.

Moro é o Tony Tornado da direita. Só canta uma música, sempre com a mesma dancinha. Mas Tony Tornado sempre teve imposição vocal.

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